A Secretaria de Saúde está pedindo a colaboração de toda a comunidade para o combate ao mosquito da dengue, depois de confirmar 2 casos da doença desde o início deste ano. Nos últimos dias o número de casos notificados também subiu para 45. Com o clima quente, qualquer ponto de água parada pode ampliar as condições para o aparecimento de casos de dengue na cidade.O crescimento no número de notificações levou a Secretaria de Saúde a intensificar ainda mais o trabalho de combate ao mosquito. Além da rotina de visitas às residências, orientação nos postos de saúde e fiscalização dos casos de denúncias de focos do mosquito, a secretaria também promoveu cursos de capacitação para os funcionários nos dias 19 e 25 de janeiro, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde e com a 15ª Regional de Saúde.No início do ano o Comitê Municipal de Mobilização e Combate à Dengue divulgou o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira). Realizado entre os dias 3 e 7 de janeiro, em toda a cidade, o Lira resultou em um índice de 2,1%, com duas regiões apresentando alto risco. De acordo com o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, Maringá continua acima do índice aceitável pela Organização Mundial da Saúde, que é de 1%.O levantamento dos primeiros dias de janeiro mostrou que os principais criadouros de mosquito Aedes Aegypti estão no lixo e outros resíduos sólidos, barris e tinas da construção civil, pneus e vasos de plantas.Dentro dos bairros em alto risco, lideram o número de foco do mosquito da dengue com 4,1%, a região do Residencial Champagnat, João Paulino, Branca Vieira, Jardim Oásis, Pinheiros e Colina Verde. Em seguida aparecem com 3,5% a região dos bairros Aeroporto, Vila Nova, Conjunto Porto Seguro, Cidade Alta e Parque Tarumã.O secretário de Saúde pede para que a população se mobilize para combater os focos do mosquito da dengue principalmente nos bairros de alto risco. “A população que reside nessas regiões de risco apontadas pelo Lira devem estar atentas e eliminar os criadouros dos mosquitos, mantendo os terrenos e quintais limpos e com o mato cortado”, destaca.
MultasA Lei Complementar 850/2010, sancionada no dia 28 de outubro, autoriza e regulamenta a realização de serviços de roçada e limpeza pela administração municipal em imóveis urbanos mediante cobrança ao contribuinte e prevê multa aos contribuintes que não conservarem os imóveis.O valor da multa varia conforme o tamanho do terreno de R$ 300 até R$ 2.400 cada mil metros quadrados, podendo ser dobrado caso o terreno apresente risco de saúde pública, que tenha focos do mosquito da dengue, por exemplo.LIRADentro das áreas de médio risco estão 12 regiões da cidade. Com 2,8% ficam os bairros Lea Leal, Vila Morangueira e Jardim Alvorada III e a região do distrito de Iguatemi, São Domingos e Santa Terezinha. Com um índice de 2,6% está a região dos bairros Jardim Alvorada, Alvorada I e II, Ebenezer e Jardim Sumaré e a região do Parque Itaipu, Borba Gato, São Clemente e distrito de Floriano. Com 2,2% estão os bairros Cidade Nova, Jardim Real, Mandacaru, Parque das Laranjeiras e Monte Rei.Ainda dentro da faixa considerada de médio risco, a região do Cemitério e Parque da Gávea apresentou índice de infestação de 2%. Vila Operária e Zona 8 ficaram com 1,9%. A região do Jardim América, Parigot de Souza, Residencial Karina, Patrícia, Conjunto Requião e Jardim Paulista teve índice de 1,8%. Zona 4 e Zona 7 ficaram com 1,6%. Com 1,5% estão os bairros Cidade Monções, Zona 5, Fim da Picada e Recanto dos Magnatas. O Centro da cidade apresentou índice de infestação de 1,2%, assim como a região do Conjunto Ney Braga, Parque Hortência, Coca-Cola, Jardim Montreal e Moradia Atenas.Dentro da faixa considerada de baixo risco, com 0,9% está a região da Vila Esperança, UEM e Jardim Universidade. Compõem também área de baixo risco o Posto Duzentão, Parque das Grevíleas, Parque Eldorado, Jardim Quebec, Hermas Moraes de Barros, Parque das Bandeiras, Jardim Diamante, Jardim Licce e Jardim Cidade Campo.