Alas pediátricas da UPA de Maringá implantam uso de pulseira para identificar crianças com autismo
Medida permite que equipe de saúde atenda os pacientes do espectro de forma personalizada. Saiba mais.
Neste mês de abril, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril), a Prefeitura de Maringá implantou a pulseira de identificação de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Pronto Atendimento à Criança (PAC) Zona Norte e na ala pediátrica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Sul. O objetivo é facilitar a identificação dos pacientes com autismo e garantir atendimento personalizado.
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O lançamento da implantação da pulseira ocorreu na quinta-feira (4), durante a cerimônia de posse da enfermeira e professora universitária Karina Rissardo como secretária de Saúde. A ideia foi proposta pela enfermeira do Pronto Atendimento à Criança, Karine Hanako Kashiwakura Brum, e implantada pela gestão municipal.
Com a pulseira TEA, o médico e toda a equipe de saúde poderá identificar facilmente e atender os pacientes de forma personalizada, de acordo com as particularidades.
“A iniciativa faz parte do olhar humanizado que temos pela saúde, sempre com foco no cuidado das pessoas. É preciso ir além dos sintomas e queixas dos pacientes e prestar atendimento integral, com um olhar sensível e solidário. Isso só é possível com a valorização e capacitação dos nossos servidores”, disse a secretária de Saúde, Karina Rissardo.
Como funcionará a pulseira de identificação de crianças com autismo?
Durante a classificação de risco na unidade de atendimento, ao identificar que trata-se de um paciente com autismo, o profissional entregará a pulseira de identificação ilustrada com peças de quebra-cabeça, símbolo mundial da conscientização do TEA.
Na sequência, serão verificados os sinais vitais e acrescentada a pulseira referente a cor da classificação de risco: vermelha (emergência); laranja (muito urgente); amarela (urgente); verde (pouco urgente) e azul (não urgente).
O atendimento médico seguirá a classificação de risco, de acordo com as cores das pulseiras, mas com prioridade para os pacientes autistas dentro de cada classificação, como determina a lei federal nº 14.626/2023.