MEIO AMBIENTE

"Em dois anos poderemos ter lixo zero em Maringá e região", garante o prefeito

Durante solenidade de transmissão de cargo, o prefeito Silvio Barros garantiu que até o final de 2007 "poderemos ter lixo zero em Maringá e região", desde que os representantes do Consórcio Intermunicipal do Lixo optem pela utilização do plasma molecular como tecnologia de destinação de resíduos urbanos.

A definição oficial ficará para a próxima terça-feira (28), às 9 horas, quando autoridades de Maringá, Sarandi, Paiçandu, Marialva, Mandaguari e Mandaguaçu irão se reunir na Sala de Reuniões do Gabinete da Prefeitura de Maringá para discutir a possível implantação da tecnologia.

O investimento é de US$ 140 milhões, mas pode ser implantado sem custo através de um acordo entre a empresa e os municípios.

A empresa realizaria os serviços e as prefeituras se comprometeriam a comprar a energia produzida com o processamento do lixo.

A idéia surgiu durante a viagem do prefeito ao Japão, que possibilitou a visita a duas cidades que utilizam plasma molecular na decomposição do lixo: Kakogawa (Japão) e Wilton (Estados Unidos).

Silvio Barros garantiu que existe grande possibilidade de implantar essa tecnologia em Maringá e região.

A decomposição molecular permite que todo tipo de lixo seja processado e transformado em energia.

"Vi com meus próprios olhos lixo hospitalar, restos de comida, pedaços de concreto, azulejos, carcaças de computadores e pneus sendo descompostos e gaseificados em questão de minutos com a utilização de uma tocha de plasma a uma temperatura de 2 mil graus centígrados", relata.

O prefeito afirmou que se o Consórcio Intermunicipal concordar e entregar dentro de 90 dias os documentos necessários para firmar o contrato internacional, a tecnologia de plasma molecular estará funcionando dentro de 2 anos para os 6 municípios do Consórcio Intermunicipal do Lixo.

Segundo o prefeito, "o processo é absolutamente limpo e libera dois tipos de gases que podem ser comercializados: hidrogênio e gás carbônico. O único elemento sólido residual é uma espécie de lava que pode ser utilizada na pavimentação de ruas".

Em discurso realizado hoje, Silvio Barros se mostrou empolgado com a possibilidade de implantação da nova tecnologia.

Afirmou que o processamento do lixo com utilização do plasma molecular "parece ser inacreditável" e que "é muito bom para ser verdade saber que poderemos ter Maringá e região com lixo zero".

Pmm