MEIO AMBIENTE

Consórcio Intermunicipal analisa nova proposta de destinação do lixo

Representantes do Consórcio Intermunicipal do Lixo, formado por Maringá, Marialva, Sarandi, Paiçandu, Mandaguaçu e Mandaguari, conheceram hoje (14) mais uma tecnologia de destinação de lixo.

A novidade partiu das empresas LM Bionegócios e IAB Sistema de Serviços.

A proposta é realizar a biodegradação do lixo com a introdução de bactérias fotossintetizantes no próprio local onde atualmente funciona o lixão de Maringá.

As empresas garantem que conseguem agir em 500 toneladas de lixo por dia com um custo de R$ 350 mil mensais para os municípios integrantes do Consórcio.

O projeto apresentado determina a construção de células de armazenagem e tratamento do lixo para posterior depósito no solo.

Segundo o diretor da LM, Luiz Mário, em 60 hectares seria possível construir a estrutura suficiente para o tratamento biológico, respeitando os espaços determinados por órgãos de fiscalização.

O lixão de Maringá está localizado numa área de 80 hectares.

"A vantagem é que o lixo sai das células sem contaminação, com 60% de umidade e odor de terra mofada.

E as bactérias conseguem agir no lixo líquido (chorume) e no lixo sólido", explica.

O diretor da IAB, Francisco Pires Neto, explica que a proposta envolve um sistema de sustentabilidade e integração.

"A empresa se responsabiliza pelo investimento e as prefeituras precisam arcar com os custos mensais.

A saída que propomos é interagir", acredita.

Neto explica também que as empresas irão investir R$ 15 milhões por ano no projeto.

Segundo o secretário do Meio Ambiente e Agricultura de Maringá, José Croce Filho, a proposta parece viável, mas precisa ser analisada com mais profundidade.

"Fazendo as contas, percebemos que o investimento é baixo,porque com R$ 350 mil mensais conseguimos tratar 500 toneladas.

E o investimento das empresas dá um total de R$ 15 milhões.

Isso representa um custo que as prefeituras terão de pouco mais de R$ 20 por mês por tonelada de lixo", conclui.

Pmm