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Pessoas com deficiência recebem capacitação no Cesumar

Uma parceria entre o Cesumar, o Ministério Público do Trabalho e a Agência do Trabalhador de Maringá vai possibilitar que pessoas portadores de deficiência sejam qualificadas para o mercado de trabalho.

O projeto desenvolvido pelo Centro Universitário de Maringá visa preparar pessoas com diferentes deficiências para assumir vagas disponibilizadas pelas empresas.

A medida tem por objetivo atender à Lei 8.213, de 14 de julho de 1991, que estabelece o sistema de cotas nas empresas para contratação de funcionários com deficiência.

Estão sujeitas a esta lei todas as empresas com mais de cem funcionários, com o percentual variando de acordo com o número total de colaboradores.

De acordo com a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Neli Andonini, muitas empresas não preenchem a cota por falta de pessoas qualificadas no mercado.

Essa situação, segundo ela, se arrasta há anos na cidade e a parceria com o Cesumar tem como proposta ajudar a contornar essa situação.

A capacitação oferecida pelo Cesumar irá atender 200 pessoas.

Ao final, elas poderão ser contratadas tanto pela instituição como por outras empresas da cidade.

O curso terá duração de 360 horas e as aulas se desenvolverão durante dois meses.

Dividido em três módulos, os alunos terão aulas de conteúdo básico (língua portuguesa, matemática e informática básica), de temas transversais (Ética, Legislação Trabalhista, Relações Interpessoais, Saúde, Mundo do Trabalho da Pessoa com Deficiência e Meio Ambinente) e conteúdo profissionalizante ( atendimento, costura básica, jardinagem e produção de mudas, auxiliar de limpeza e call center).

Um dos objetivos do curso é também sensibiliar a sociedade, mostrando as potencialidades e capacidades da pessoa com deficiência.

Para a procuradora do trabalho, o grande diferencial do projeto está no fato de formar pessoas não só para cobrir a cota do Cesumar, mas para a cidade de Maringá.

A coordenadora do Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência para o Mercado de Trabalho da Agência do Trabalhador, Ana Carmem Dias, disse que as empresas precisam estar abertas para qualificar estas pessoas, porque fazer inclusão é “acreditar e oportunizar”.
PMM