Será nesta quarta-feira (11), a partir das 19 horas, a ação antitabagismo realizada pela Secretaria da Saúde. As atividades de distribuição de panfletos e orientação serão feitas nos estabelecimentos de entretenimento dos bairros e centro de Maringá.As equipes partirão do Auditório Hélio Moreira (Paço Municipal).Com a blitz a população receberá informações sobre a legislação vigente acerca do uso de produtos fumígeros em ambientes fechados. Participam da ação Secretaria da Saúde e demais secretarias municipais, Câmara de Vereadores, Conselho de Segurança de Maringá, Conselho Municipal Anti Drogas, Conselho Municipal da Saúde, Conselhos Locais de Saúde, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Igrejas, Ministérios Públicos do Meio Ambiente e do Consumidor e Ministério do Trabalho. O trabalho realizado pela Secretaria dá início à proposta prevista no Termo de Ajustamento de Conduta – TAC firmado entre Prefeitura, Ministério Público do Meio Ambiente e estabelecimentos comerciais. Por determinação do Ministério Público, a Vigilância em Saúde poderá a fiscalizar os ambientes e multar usuários de tabaco e proprietários de estabelecimentos. Estão previstas, também, atividades nos bairros, no dia 31 de maio – Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, como forma de enfatizar as ações de promoção em saúde, objetivo do Programa Maringá Saudável. A Prefeitura de Maringá tem realizado palestras de orientação sobre os malefícios causados pelo tabagismo nas diversas secretarias municipais e organizado grupos de tratamento no local de trabalho quando existem interessados no abandono do hábito de fumar.De acordo com as leis federal número 9294, estadual número 14743 e municipal número 7192, é proibido o uso de qualquer produto fumígero derivado ou não do tabaco em ambientes fechados públicos ou privados, exceto em salas exclusivas para este fim. No último dia 6 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA colocou em consulta pública uma proposta que pretende regulamentar o funcionamento das salas destinadas exclusivamente para o uso de produtos fumígeros. A proposta é que a sala exclusiva para fumar tenha sistema de climatização específico, a fim de reduzir o acúmulo de fumaça no seu interior e impedir a sua transposição para outros ambientes. Os recintos devem ter material e mobiliário feitos de produtos não combustíveis e que minimizem a absorção da fumaça.Dentro das salas não será permitido o exercício de atividades de entretenimento, o consumo de produtos alimentícios e a comercialização de produtos derivados do tabaco.
As salas devem possuir cinzeiros com caixa de areia e mostrar frases e imagens de advertência definidas pela ANVISA.As salas devem ter, ainda, 4,8metros quadrados, no mínimo, e pelo menos 1,2 metro quadrado por fumante. O acesso a esses locais será restrito a maiores de 18 anos.O consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 doenças diferentes, principalmente cardiovasculares, o câncer e as respiratórias obstrutivas crônicas.Estudos também mostram que o tabagismo é responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil, o correspondente a 23 pessoas por hora. Cerca de 25% das mortes são causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio; 45% das mortes causadas por doença coronariana são na faixa etária abaixo dos 60 anos; 45% das mortes por infarto agudo do miocárdio são na faixa etária abaixo de 65 anos; 85% das mortes são causadas por bronquite e enfisema. O tabagismo também é responsável por 90% dos casos de câncer no pulmão.Entre os 10% restantes, um terço é de fumantes passivos. Aproximadamente 30% das mortes são decorrentes de outros tipos de câncer, como de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero. O tabagismo causa 25% das doenças vasculares, entre elas, derrame cerebral.O tabagismo ainda pode causar impotência sexual no homem, complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias e trombose vascular.Informações com a coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde, Rosangela Treichel, pelo telefone 3218-3145.