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População mundial deve atingir a marca de 8 bilhões em novembro

Apesar do número expressivo, a Organização das Nações Unidas destaca que não há motivos para preocupação.

População mundial deve atingir a marca de 8 bilhões em novembro
O aumento populacional do planeta tem sido pauta de debates entre especialistas pelos impactos causados em um mundo que já enfrenta grandes desigualdades, crise climática e migração causada por conflitos. - Foto: Freepik

Em novembro a população mundial vai alcançar a marca de 8.000.000.000 de pessoas ao redor do mundo. Apesar do número expressivo em bilhões, especialistas destacam que não há necessidade de alarmismo populacional e recomendam que as nações se concentrem em prestar auxílio às pessoas mais vulneráveis às alterações demográficas. 

O aumento populacional do planeta tem sido pauta de debates entre especialistas pelos impactos causados em um mundo que já enfrenta grandes desigualdades, crise climática e migração causada por conflitos. 

De acordo com a diretora executiva do Fundo de População da ONU (UNFPA), Natalia Kanem, em declarações ao The Guardian, o alarmismo não se faz necessário neste cenário. 

“Sei que este momento não pode ser celebrado por todos. Alguns expressam preocupações de que o nosso mundo está superpovoado, com muitas pessoas e recursos insuficientes para sustentar todas as vidas. Mas estou aqui para dizer claramente que o grande número de vidas humanas não é motivo de medo”, destaca.

Ainda de acordo com Natalia, o principal foco deve ser nas mulheres, crianças e pessoas à margem da sociedade que são as mais vulneráveis em meio às mudanças demográficas. 

MEDO DA NATALIDADE — A especialista também destaca que se os governantes ficam em números, é possível que surjam novos movimentos de controle de natalidade — que já se provaram ineficazes no passado. “O alarmismo populacional apenas distrai do foco principal”, afirma Natalia Kanem. 

De acordo com informações da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 60% das pessoas do planeta vivem em países com natalidade abaixo do nível de reposição das gerações anteriores, com apenas 2,1 nascimentos para cada mulher.

Tais números são um grande contraste em comparação com a taxa de fecundidade de países como Etiópia, Nigéria, Índia e Filipinas, responsáveis pela metade de todo o crescimento populacional até 2050. Estima-se que a partir de 2023, a Índia será o país mais populoso do mundo, ultrapassando a China.

Maringa.Com com informações da RTP Notícias