CULTURA

Exposição ‘Fugidez’ estreia na próxima terça (15) no CAC Márcia Costa, em Maringá

Fotografias, esculturas interativas e videoartes unem inteligência artificial e técnicas tradicionais em uma experiência imersiva sobre memória, paisagem e efemeridade.

Exposição ‘Fugidez’ estreia na próxima terça (15) no CAC Márcia Costa, em Maringá
Exposição do artista visual C. Augusto reúne 17 obras, incluindo fotografias em grande formato, esculturas interativas e duas videoartes . - Foto: Erick Costa

Paisagens que escapam ao olhar, memórias que se apagam e imagens que habitam a fronteira entre realidade e abstração compõem o universo de ‘Fugidez’, exposição do artista visual C. Augusto, que estreia na próxima terça-feira (15), às 19h, na Sala Lukas do Centro de Ação Cultural Márcia Costa, em Maringá. A mostra permanece aberta ao público até 11 de agosto, com entrada gratuita e classificação indicativa livre.

Com curadoria de Sheliza O. Makiyama, ‘Fugidez’ reúne 17 obras, incluindo fotografias em grande formato, esculturas interativas e duas videoartes — Latent Space e Traços — que combinam recursos de inteligência artificial com técnicas tradicionais da arte visual. As obras investigam a efemeridade das paisagens, a fragilidade da memória e a sensação de transitoriedade que perpassa a experiência humana. As imagens, capturadas entre 2021 e 2024, nasceram de mais de 2.000 km percorridos por C. Augusto em trajetos entre Osasco, Maringá e Cianorte, utilizando técnicas como longa exposição diurna em movimento para transformar paisagens reais em registros instáveis que dialogam tanto com a fotografia quanto com a pintura.

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Destaque para a obra interativa Memini, composta por imagens impressas em papel térmico que se apagam com o tempo, convidando o público a vivenciar a impermanência de forma concreta. As mediadoras Carol Schavaren e Maria B. ficarão responsáveis por substituir as imagens degradadas, permitindo a cada visitante uma nova experiência. Já as videoartes Latent Space e Traços exploram as possibilidades narrativas da inteligência artificial, não como substituta, mas como ferramenta complementar ao olhar e à sensibilidade do artista, criando passagens visuais entre fotografias e imaginando espaços que existem entre a memória e o esquecimento.

Além da experiência presencial, Fugidez estará disponível em versão virtual a partir de 21 de julho, hospedada na Galeria Studiya, permitindo acesso remoto às obras e conteúdos curatoriais durante 70 dias, ampliando o alcance do público.

“Fugidez não propõe respostas prontas. É uma exposição sobre o que escapa, sobre o que permanece e sobre como cada olhar reconstrói suas próprias memórias,” afirma C. Augusto, para quem o projeto mistura percursos pessoais e reflexões universais sobre tempo, identidade e a fragilidade das imagens que construímos da realidade.

A exposição conta com acessibilidade por audiodescrição, e é realizada com recursos do Prêmio Aniceto Matti 2023, da Prefeitura do Município de Maringá.

Serviço

Exposição ‘Fugidez’
Quando: de 15 de julho a 11 de agosto
Onde: Sala Lukas do Centro de Ação Cultural Márcia Costa (Av. XV de Novembro, nº 514)
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre

Assessoria de imprensa/Madá Criativa