SAÚDE

Anvisa aprova importação de vacinas e medicamentos contra varíola dos macacos

Aprovação unânime da diretoria colegiada aconteceu nesta quinta-feira (25); confira o número de casos de monkeypox confirmados no Brasil

Anvisa aprova importação de vacinas e medicamentos contra varíola dos macacos
Registro é válido apenas para o Ministério da Saúde, proibindo empresas privadas de importarem e comercializarem os medicamentos e vacinas. - Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quinta-feira (25), a importação de vacina e medicamento contra a varíola dos macacos (monkeypox). A decisão da diretoria colegiada foi unânime e vale para a vacina Bavarian Nordic A/S e o medicamento Tecovirimat

De acordo com informações do governo federal, foram compradas cerca de 50 mil doses de imunizantes em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que serão destinadas aos profissionais da saúde que lidam diretamente com a doença. A expectativa é que 20 mil doses cheguem ao Brasil até setembro e, o restante, em outubro. 

Conforme as orientações da Anvisa, a vacina Bavarian Nordic A/S deve ser aplicada apenas em adultos com 18 anos ou mais. O prazo de validade das doses é de 60 meses. Já o medicamento Tecovirimat poderá ser receitado com a concentração de 200 mg para tratamento de adultos e crianças com, no mínimo, 13 kg. O uso é oral. 

O registro aprovado pela Anvisa tem duração de seis meses e pode ser revogado. Vale destacar que o registro é válido apenas para o Ministério da Saúde, proibindo empresas privadas de importarem e comercializarem os medicamentos e vacinas. 

CASOS NO BRASIL —  De acordo com o último boletim epidemiológico da monkeypox, divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta quarta-feira (24), o Brasil soma 4.144 casos confirmados de varíola dos macacos. 

São Paulo e Rio de Janeiro são os estados com maiores números de casos confirmados, com 2.640 e 508, respectivamente. A doença está presente em 23 unidades federativas, menos em Roraima e no Amapá. 

No Paraná, até o momento, foram confirmados 105 casos da doença. Curitiba lidera os registros, com 84 casos. Em seguida aparecem Londrina, Cascavel e Paranaguá, com três casos cada. Maringá teve um caso da doença, confirmado no dia 3 de agosto.

Maringa.Com