SEGURANÇA

Casos de homicídios dolosos diminuem quase 10% no Estado.

Levantamento oficial da Secretaria de Estado da Segurança Pública divulgado nesta quarta-feira (15) mostra 744 registros dessa modalidade de crime nos três primeiros meses do ano, contra 823, em 2012, ou seja, o número de homicídios dolosos (com intenção de matar) caiu 9,6% no Paraná, de janeiro a março, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Para fins de planejamento e acompanhamento, a Secretaria divide o Estado em 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp), que, com exceção da capital, reúnem vários municípios. As maiores reduções ocorreram em Campo Mourão, com queda de 43,48%; Foz do Iguaçu, 42,86%; Toledo, 30,56%; e Londrina, com redução de 30,36%. Em Curitiba, o número de homicídios caiu 22,16%, e na região metropolitana, 20,43%.

Para o secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, os resultados fazem parte do trabalho permanente, desenvolvido para inibir os crimes contra a vida, em todo o Estado. As ações incluem prevenção, monitoramento, trabalho de inteligência, prisões e grandes operações policiais, visando tirar drogas e armas de circulação. “Continuamos o trabalho com reuniões periódicas com delegados e comandantes de cada Área Integrada de Segurança Pública, para entender as situações específicas de cada região, cobrar resultados e acompanhar metas”, afirma.

Em Curitiba, houve registro de 137 homicídios dolosos, de janeiro a março. Os três bairros que concentram o maior número dessas ocorrências, na capital, são Cidade Industrial (26), Tatuquara (20) e Sítio Cercado (14). A CIC e o Sítio Cercado são os bairros mais populosos de Curitiba.

RELATÓRIOS

A íntegra das informações está no Relatório Estatístico Criminal – Crimes Relativos à Morte, referente aos três primeiros meses do ano, produzido pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Segurança Pública. A Cape é também o órgão responsável por municiar as polícias Civil e Militar com informações que contribuem para o planejamento e o desenvolvimento de ações que possam inibir a criminalidade.

O relatório contabiliza o número de vítimas, e não de ocorrências criminais, e engloba os crimes de homicídio doloso, roubo seguido de morte e lesão corporal seguida de morte.