SEGURANÇA

Penitenciária de Maringá ganhará 334 novas vagas

Um contrato de R$ 160 milhões entre o Governo do Estado do Paraná e a Caixa Econômica Federal foi assinado nesta quarta- feira (9), no Palácio Iguaçu, para construção e ampliação de 14 unidades prisionais. Serão criadas 6350 novas vagas no sistema penitenciário paranaense em dois anos, com oito ampliações e construção de seis novas unidades.

Os novos presídios serão construídos em Apucarana, Campo Mourão, Foz do Iguaçu e Guaíra, com 544 vagas cada. Londrina terá uma unidade com 576 vagas. O complexo penal de Piraquara vai receber uma unidade com 516 vagas para presos de 18 a 25 anos.

Em Piraquara também serão ampliadas outras três unidades, duas masculinas com a abertura de 501 vagas para cada uma, e uma feminina, com 381 vagas. As unidades existentes em Maringá, Ponta Grossa e Cascavel vão ganhar 334 novas vagas cada. Em Foz do Iguaçu serão 501 vagas novas e em Londrina mais 196 vagas.

O contrato assinado com a Caixa prevê R$ 117 milhões do Governo Federal e o restante de contrapartida do Governo do Paraná, que bancará também todo o trabalho de manutenção, uso e administração das unidades.

Obras

De acordo com a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, as obras deverão iniciar em julho de 2013. Segundo ela, além da construção de presídios, o governo investe na capacitação profissional e educacional dos detentos. “Com uma mudança no conceito de ressocialização demos um salto de qualidade no processo de execução penal no Paraná”, afirmou a secretária. Ela cita que o governo irá adquirir ainda neste ano mil tornozeleiras eletrônicas para liberar presos para o regime semiaberto.

Alojamentos

Durante a solenidade, o governador Beto Richa assinou ainda um convênio entre a Cohapar e a Secretaria de Justiça para construção do centro de integração social no complexo de Piraquara. Serão criadas 540 vagas para presos do regime semiaberto, com investimentos de recursos estaduais de R$ 7 milhões. O projeto prevê a utilização de mão de obra dos apenados para a construção de alojamento coletivo, no modelo de casas populares.