MEIO AMBIENTE

Silvio Barros participa de audiência pública sobre lixo

O prefeito Silvio Barros participou dia (20), na sala do Tribunal do Júri do Fórum de Maringá, de audiência pública para avaliação dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos (lixo doméstico) dos municípios da região.

O debate, promovido pelo Ministério Público e pelo instituto Ambiental do Paraná (IAP), reuniu autoridades de 29 municípios para discutir a gestão de resíduos domésticos.

O procurador de Justiça Saint-Clair Honorato Santos, coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Meio Ambiente, seria o encarregado de coordenar a reunião, mas não pôde comparecer.

O debate foi conduzido pelo promotor do Meio Ambiente, Manoel Ilecir Heckert, que afirmou que cerca de 80% dos municípios da região não gerenciam corretamente o lixo e cerca de 40% não têm sequer aterro sanitário, mantendo os resíduos sólidos em lixões a céu aberto.

Esta foi a segunda reunião realizada neste ano pelo MP abordando o mesmo tema.

A primeira ocorreu no início do ano, quando foram estabelecidas metas de ação para reciclagem, compostagem e gerenciamento do lixo.

Na oportunidade, os municípios se comprometeram a entregar os planos de gerenciamento na reunião seguinte.

Representantes da Prefeitura de Maringá participaram das duas reuniões e garantem que estão agindo para cumprir as leis ambientais.

"Maringá participa do Consórcio Intermunicipal do Lixo com mais cinco municípios buscando a maneira ideal de destinar os resíduos sem agredir o meio ambiente.

Estamos trabalhando desde o início do ano para otimizar a coleta, aumentar a porcentagem de reciclagem e definir a utilização de uma tecnologia que resolva os problemas ambientais da cidade e da região", explica o secretário do Meio Ambiente, José Croce Filho.

Segundo o promotor do Meio Ambiente, "todos os municípios devem ter um plano de gerenciamento e cumpri-lo com profissionalismo e não com amadorismo, como vem sendo feito em alguns locais".

Ele afirma que os 29 municípios da região de Maringá atendidos pela promotoria já foram autuados pelo gerenciamento inadequado dos resíduos sólidos urbanos.

Heckert lembra que os municípios que não cumprirem com as determinações podem receber multa do IAP.

"Eles também podem ser processados pelo Ministério Público por crime ambiental se contaminarem rios e afluentes com o chorume dos lixões", lembra o promotor, ressaltando que a audiência visa sanar esses problemas, evitando medidas judiciais.
Pmm