SEGURANÇA

Polícia e MP podem pedir prisão preventiva de Cleber Salazar

A polícia e a Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público (MP) podem pedir a qualquer momento a prisão preventiva do dono da empresa Power Bombas, Cleber Salazar, que está em prisão temporária desde o último dia 9. A informação é do delegado Jairo Amodio Estorilio, da Delegacia do Consumidor (Delcon). Salazar é suspeito de praticar fraudes em postos de combustíveis de Curitiba e região metropolitana.

A polícia e a Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público estão ouvindo os donos de 14 postos de combustíveis em que foram encontradas irregularidades. O primeiro depoimento, tomado nesta segunda-feira (16), foi de Ângelo Albuquerque Gobbo, dono do posto Arrancadão, em Pinhais, e do posto Jockey, no bairro Cidade Industrial, em Curitiba. Este último foi mostrado na reportagem do Fantástico, da TV Globo, no dia 8 deste mês. Os outros 12 empresários serão ouvidos até sexta-feira (20). Serão três a cada dia.

Gobbo refutou as acusações e disse não saber das fraudes mostradas na reportagem. Mesmo com bombas interditadas nos dois postos, onde foram encontrados diversos lacres do Inmetro rompidos e bicos com problemas de vazão, ele afirmou que pagava a Cleber em média R$ 400 mensais a título de manutenção. Gobbo era atendido pela Power Bombas há mais de um ano.

PRISÃO TEMPORÁRIA – Cleber Salazar teve sua prisão temporária de cinco dias cumprida no último dia 9. No dia 12, o pedido de habeas corpus apresentado pelo advogado de Salazar foi recusado pela Justiça e a Vara de Inquéritos Policiais prorrogou a prisão temporária por mais cinco dias. Na próxima quarta-feira (18) vence o mandado e Cleber pode ser solto. Até lá, a polícia vai reunir tudo o que tem para solicitar a prisão preventiva do suspeito.