GERAL

Horário de verão fez cair em até 6% a demanda de energia

Sábado com 25 horas de duração vai marcar o fim de mais uma edição – a trigésima – do horário de verão brasileiro. À zero hora do domingo, dia 20, os relógios no Paraná e em mais dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, deverão ser atrasados em uma hora, voltando a marcar 23 horas de sábado.

A volta ao horário normal restitui para a maior parte da população do país os 60 minutos suprimidos no dia 2 de novembro, data em que começou o horário de verão. A medida vem sendo adotada rotineiramente no Brasil desde 1985 e tem por finalidade aproveitar melhor a luminosidade natural, que é maior nesta época, para proporcionar um alívio nas condições de operação do sistema elétrico no período de maior demanda, o chamado horário de ponta, que se dá entre 18 e 21 horas.

Como resultado, a ponta do sistema – que é o momento no qual se dá a máxima solicitação de instalações como usinas geradoras, linhas e subestações – é reduzida, melhorando a segurança operacional no período crítico do dia. No caso da Copel, o pico de demanda fica 6% menor em conseqüência do horário de verão, ou o equivalente à carga máxima de Londrina, que beira os 200 megawatts.

Este alívio reduz o grau de risco na operação do sistema por sobrecargas nas instalações. A energia que deixa de ser consumida por causa do horário de verão equivale a 0,5% dos gastos habituais.
Aen