Proprietários de terrenos vazios vão ser notificados

A Prefeitura de Maringá alerta proprietários de terrenos vazios localizadas na área urabana para efetuarem as roçadas e limpezas dos mesmos, evitando futuras notificações ou cobranças.

O diretor presidente do SAOP - Serviço Autárquico de Obras Públicas -, Walter Guerlles, alerta que o obrigação desse serviço é do proprietário e, o SAOP só efetua a roçada em último caso. "Se o proprietário for notificado e não efetuar a limpeza em 30 dias, o SAOP efetua o serviço, mas cobra do dono do terreno através da Secretaria da Fazenda".

O principal objetivo da administração municipal neste primeiro momento é a conscientização destes proprietários de imóveis urbanos vazios. O prefeito Silvio Barros pede a colaboração dos maringaenses no sentido efetuar a limpeza e a roçada que, além de deixar a cidade mais bonita,

ajuda na segurança e saúde da população.

Moradores vizinhos a terrenos baldios registram diariamente no SAOP e na Ouvidoria Municipal reclamações sobre insetos, animais peçonhentos e falta de segurança por causa do mato. Segundo a Ouvidoria, nos primeiro 40 dias do ano foram feitos mais de 500 registros, uma média de 12 pordia, reclamando de vizinhos descuidados.

Para efetuar a roçada nos terrenos particulares, o SAOP precisa deslocar pessoal e equipamento. Essas equipes, nas últimas semanas, têm trabalhado na roçada e limpeza de áreas públicas, como canteiros centrais de avenidas, pátios de escolas e praças. "É bem razoável e mais barato para

os proprietários contratarem serviços de terceiros, ajudando a gerar inclusive emprego e renda", avalia Guerlles.

A taxa cobrada pela Prefeitura é de cerca de R$ 170. Valor bem mais caro que o preço cobrado por empresas especializadas e profissionais autônomos, que cobram em torno de R$ 50. Segundo o diretor presidente do

SAOP, o contribuinte deve evitar uma notificação, a cobrança da taxa e até problemas com a saúde dos vizinhos e da população próxima fazendo periodicamente a roçada e limpeza dos terrenos vazios.