CULTURA

Considerado uma Arte Contemporânea o Grafite invade as ruas e parede de instituição

Considerado uma Arte Contemporânea o Grafite invade as ruas e parede de instituição
Graffiti. A palavra é simples e com um significado singular no mundo das artes. O Grafite popularmente adaptado aos ventos febris do Brasil é uma das mais acessíveis formas de arte e é a cara de um mundo de novos conceitos com pesquisas apoiadas na postura sóbria dos artistas.

Pode parecer rabisco, desabafo, resgate, expressão de lirismo, mas quando a criação é apreciada e comparada aos artifícios modernos de cor e movimento da obra, o que ela significa e a dimensão que toma. Viver o Grafite é a satisfação de acompanhar a vida real apoiado num outro ponto de vista.

De acordo com Rene Batista Meyring, que há 10 anos transmite uma linguagem própria através do Grafite, não há limite para criação, além de representar arte, é uma possibilidade de cooperar com a sociedade com obras a céu aberto. “É um estilo de vida. Você faz um quadro e fica no museu, já o Grafite é uma arte acessível,” afirma Rene.

Já para Renan Spane, o Grafite representa tudo. “Se não fosse essa arte eu estava fazendo coisa errada uma hora dessas. O primeiro contato que tive foi com a pichação de rua, depois conheci o Rene e fui evoluindo, hoje o meu estilo é bem colorido, isso quer dizer que em certos momentos eu enxergo o mundo assim,” relata Spane. Segundo Marcos Paulo Antonucci, “o grafite é uma válvula de escape. Eu gosto do realismo bizarro! Manter o equilíbrio entre os dois lados. Meu estilo é realista, pop-arte. Representa muito o Grafite em minha vida” enfatiza MP como é conhecido.

Para Isaac Kassiano Moraes o Grafite é surpreendente, para ele é a raiz da Arte. “A cabeça do artista é diferente das outras, eu entro numa espécie de transe quando estou criando. Eu posso varar uma noite inteira desenhando. È uma arte inconfundível. Fazemos isso para mudar alguma coisa em nós, para atingir as pessoas, sensibilizá-las,” comenta Issac.

Todos eles fazem parte de uma comunidade de Grafiteiros na cidade de Maringá. A artspiracrew, como é chamada, significa arte e piração e conta com sete artistas atuantes. E o recado é: enquanto houver paredes para serem esculpidas com a arte e as cores do Grafite, eles vão estar lá. Por que inspiração não vai faltar, a todos unanimemente.

Num domingo recente todos eles coloriram uma parede na Faculdade Maringá. A iniciativa foi da galera do curso de Jornalismo. “O Grafite trouxe vida ao ambiente,” declarou a professora Juliana Fontanella.

Serviço:

Isaac Kassiano Moraes

(44) 8403-3683

Rene Batista Meyring

(44) 9125-1631

Renan Spane

(44) 9137-1652

www.fotolog.com/spane1

Marcos Paulo Antonucci

(440 9102-4087

www.fotolog.com/27mp

Angelita Machado