O Município de Maringá terminou o ano de 2008 com um superávit de R$ 39 milhões e investiu, no exercício, R$ 110 milhões em obras, o equivalente a 22% do orçamento. Os números foram apresentados nesta quinta-feira (26) aos vereadores, pelo secretário de Gestão e Fazenda, José Luiz Bovo, na audiência pública de prestação de contas do 3º Quadrimestre.Os números apresentados são históricos por representam uma mudança radical nas contas da Prefeitura de Maringá, afirma o secretário Bovo. A gestão do prefeito Silvio Barros, de 2005 a 2008, iniciou com um déficit de mais de R$ 40 milhões de restos a pagar, incluindo a folha de pagamento de dezembro. Com a adoção da gestão fiscal responsável, incluindo planejamento, controle e economia, os números mudaram e o mandato terminou com superávit.Com aumento das receitas, mesmo sem aumento de impostos, e com redução racional das despesas, foi possível realizar mais investimentos, fazer mais com menos, explica o secretário de Gestão e Fazenda. Somente em 2008 foram investidos R$ 110 milhões em obras, outro recorde. Em quatro anos os investimentos em obras somaram R$ 228 milhões. Em 2008 os recursos aplicados em obras somaram 22% da arrecadação.Outro número impressionante, em quatro anos, é o gasto com saúde, além dos 15% legais.
Foram quase R$ 50 milhões investidos a mais em benefício e atendimento das pessoas, nas unidades de saúde.CritériosPara chegar ao superávit de quase R$ 40 milhões foi necessário muito trabalho, diário e árduo, afirma José Luiz Bovo. Com planejamento, controle, economia e transparência a Prefeitura de Maringá deu a volta por cima, de 2005 a 2008, conquistando finanças saneadas, contas equilibradas e pagamentos rigorosamente em dia.A construção deste resultado, sob o comando do prefeito Silvio Barros, exigiu o empenho de todos os secretários municipais, diretores, gerentes e servidores. A primeira gestão do prefeito Silvio Barros entra para a história pelo saneamento e equilíbrio das contas, pelo controle e transparência, pelos investimentos destacados em educação, saúde e obras que ajudaram a melhorar a vida das pessoas, afirma o secretário Bovo.Despesas e receitasDe acordo com os dados da Secretaria da Fazenda em 2008 a previsão de arrecadação do município era de R$ 457,2 milhões, número superado em 10,93% da arrecadação final, que fechou o exercício em R$ 507,2 milhões.O secretário de Gestão e Fazenda explicou que no exercício de 2008 foram investidos 25,12% do orçamento total do município na área da Educação, enquanto a área da Saúde recebeu 18,74% do orçamento. A exigência por lei é que sejam investidos pelos municípios 25% do orçamento anual para educação e 15% para a saúde.