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Na ACIM, prefeito explica destinação dos recursos do PAC

Durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (dia 12) na sede da ACIM, o prefeito de Maringá, Silvio Barros, explicou a destinação dos recursos do projeto de “reurbanização e requalificação de áreas de declínio físico e social” do conjunto Santa Felicidades, que será realizado com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A coletiva foi convocada por diversas entidades favoráveis ao projeto para que os jornalistas pudessem esclarecer dúvidas, já que diversas informações errôneas têm sido publicadas.

O presidente da ACIM, Carlos Tavares Cardoso, afirmou que “Maringá não pode perder esse recurso pelo fato de que poucas pessoas não o acharem necessários. Temos plena convicção de que precisamos desse dinheiro para continuarmos não tendo favelas”.

O presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg), Everaldo Belo Moreno, defendeu a necessidade de intervenção no conjunto Santa Felicidade. “Maringá está se antecipando a um problema. Não queremos solicitar no futuro a intervenção da força nacional, assim como fez o Rio de Janeiro, para solucionar problemas de segurança”, ressaltou.

O prefeito esclareceu que “não há razão para colocar o projeto em dúvida. Em nenhum momento dissemos que Maringá tinha favela. Pelo contrário, sempre falávamos em alto e bom som para o pessoal do Ministério das Cidades que tínhamos orgulho de não termos favela”, falou.

Barros acredita que as notícias errôneas que estão sendo publicadas são frutos do desconhecimento de informações sobre as obras. “Se houve alguma fraude não foi no projeto, foi na denúncia”, ressaltou, acrescentando que “pode estar havendo antecipação do período eleitoral”.

O prefeito apresentou mapas, que fazem parte do projeto original enviado para o Ministério das Cidades, onde constam as obras necessárias para a reurbanização do local, inclusive a localização das casas que deverão ser desapropriadas.

Quanto à acusação de que as obras beneficiarão os moradores de um condomínio fechado próximo ao Santa Felicidade, Barros ressaltou que no local onde estão as casas a serem desapropriadas serão construídos um centro comunitário, creche e outras obras de uso público e que, portanto, como essas obras serão de uso da comunidade, os moradores do referido “condomínio de luxo” não seriam beneficiados.

O prefeito garantiu ainda que todos os moradores irão ser transferidos para uma residência de no mínimo igual tamanho da onde moram, conforme prevê a lei.

No final, diversas entidades assinaram uma carta de apoio ao projeto. No documento, elas reiteram que “os investimentos propostos neste PAC são corretos, importantes e oportunos para a nossa cidade. Foram propostos de forma ética e precisa, oferecendo ao Governo Federal informações exatas sobre a nossa realidade”.

ACIM