TECNOLOGIA

Confira dicas para orientar e monitorar o uso de internet dos filhos

Ferramenta deve ser utilizada com consciência pelas crianças e adolescentes e o papel dos pais e responsáveis é fundamental.

Confira dicas para orientar e monitorar o uso de internet dos filhos
O desafio para pais e responsáveis é encontrar o equilíbrio entre permitir o acesso e adotar medidas que garantam uma navegação segura. - Foto: Ilustrativo/Freepik

No mundo conectado em que vivemos, a internet é parte essencial do aprendizado, da comunicação e do lazer de crianças e adolescentes. As plataformas digitais oferecem oportunidades para ampliar o conhecimento, desenvolver habilidades e aproximar famílias e amigos.

No entanto, esse ambiente expõe os mais jovens a riscos como contato com estranhos, exposição a conteúdos impróprios, golpes virtuais e desinformação.

Por isso, o desafio para pais e responsáveis é encontrar o equilíbrio entre permitir o acesso e adotar medidas que garantam uma navegação segura e responsável.

Uma pesquisa do Google encomendada à Nielsen, mostrou que a maioria dos pais brasileiros supervisiona a navegação online de seus filhos, mas poucos utilizam ferramentas tecnológicas para essa tarefa.

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O levantamento ouviu 1.820 pais e responsáveis com filhos de 5 a 17 anos. Desses, 60% afirmaram acompanhar o uso da internet em tempo integral, enquanto 36% fazem a supervisão apenas em alguns momentos. Apenas 4% disseram não realizar nenhum tipo de monitoramento.

A forma mais comum de acompanhamento ainda é a observação direta das telas — prática adotada por 42% dos entrevistados. Outros 21% verificam o histórico de navegação e 6% utilizam senhas para bloquear o acesso a aparelhos. Apesar disso, apenas 17% usam recursos de controle parental online.

Especialistas recomendam que o acompanhamento digital vá além de vigiar e inclua diálogo, educação e uso inteligente da tecnologia. Veja algumas dicas práticas que podem ajudar:

Defina regras claras

Estabeleça horários para uso da internet, limite o tempo de tela e determine quais tipos de sites, apps e jogos são permitidos.

Mantenha conversas abertas

Crie um ambiente em que seu filho se sinta à vontade para contar o que vê e vive online. Quanto mais ele se sentir ouvido, mais provável que peça ajuda diante de situações de risco.

Ensine sobre segurança digital

Explique que não se deve compartilhar dados pessoais, fotos íntimas ou senhas. Oriente também sobre como identificar perfis falsos e evitar contatos suspeitos.

Estimule o pensamento crítico

Mostre como verificar se uma informação é verdadeira, ensinando a desconfiar de mensagens sensacionalistas e a checar a fonte das notícias.

Acompanhe o uso dos dispositivos

De vez em quando, verifique junto com a criança ou adolescente o que está sendo assistido, quais aplicativos são usados e com quem ela interage.

Use ferramentas de controle parental

Combine a supervisão presencial com aplicativos que ajudam a filtrar conteúdos, limitar tempo de uso e monitorar atividades. Confira algumas opções disponíveis:

O Google Family Link, compatível com Android e iOS, possibilita definir filtros, aprovar ou bloquear a instalação de aplicativos, limitar o tempo de uso e restringir conteúdos impróprios no YouTube.

Já as Opções da Família, recurso gratuito do Windows a partir da versão 10, permitem controlar o tempo de tela, bloquear sites e aplicativos inadequados e monitorar a localização de dispositivos vinculados.

Entre as alternativas pagas, o Qustodio oferece supervisão detalhada, bloqueio de pornografia, controle do YouTube, limitação de uso em jogos e aplicativos, além de botão de SOS em celulares Android.

O Kaspersky Safe Kids permite bloquear sites adultos, limitar tempo de uso, monitorar localização e até alertar quando a bateria do celular está baixa.

Já o Fami Safe, da Wondershare, combina bloqueio de conteúdos, limites de tempo, rastreamento de localização e histórico de deslocamentos.

Maringa.Com