CULTURA

Nó Coletivo de Artes estreia “Nossos nós” no Teatro Reviver Magó

Espetáculo será apresentado nos dias 30 e 31 de agosto e 1º, 13, 14 e 15 de setembro.

Nó Coletivo de Artes estreia “Nossos nós” no Teatro Reviver Magó
Projeto é viabilizado pelo Prêmio Aniceto Matti e dirigido por Vitória Campanari. - Foto: Divulgação/Ana Rodes

No dia 30 de agosto estreia em Maringá o espetáculo “Nossos nós”, um projeto do Nó Coletivo de Artes, que mescla dança, teatro e circo. No total, serão realizadas seis apresentações gratuitas no Teatro Reviver Magó, nos dias 30 e 31 de agosto e 1º, 13, 14 e 15 de setembro, sempre às 20h.

Viabilizado pelo Prêmio Aniceto Matti e dirigido por Vitória Campanari, o espetáculo conta a história de cinco personagens que têm relações diferentes com o amor, boas e más experiências. As histórias de cada personagem se interligam com as de outros personagens, criando um grande quebra-cabeças que vai sendo exposto e desvendado na medida em que o espetáculo acontece. Reunidos para este trabalho, estão os intérpretes Andrey Bocaritte, Camila Dutra, Emanuel Ribeiro, Karenn Ticianel e Leonardo Fabiano.

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“Os meus projetos sempre remetem à minha vida, sobre situações ou coisas que eu penso. E eu gosto muito de pensar no amor, acho que eu vivo pelo amor. E desde o começo, quando criei o Coletivo, eu pensava nessa temática e nos relacionamentos. Daí fui montando uma trilogia. Veio o ‘Nó de nós’, que fala sobre o amor nas amizades. Tem o ‘Laços de nós’, que é o terceiro projeto, mas acabou estreando antes, e fala mais particularmente do amor em si. E agora o ‘Nossos nós’, que fala sobre relacionamentos amorosos. Eu falo que ou a pessoa vai sair chorando, ou vai sair apaixonada”, explica a diretora e coreógrafa, Vitória Campanari.

O coletivo não segue uma única modalidade de dança, pois sempre busca trabalhar com o repertório dos artistas envolvidos em cada obra. Neste caso, há bailarinos, aerialistas e atores, então o espetáculo traz jazz, contemporâneo e coreografias aéreas. Além disso, conta com o diferencial de mesclar a dança com modalidades circenses aéreas, especificamente a corda e a faixa. Para tanto, a equipe contou com o artista circense Bruno Ramos, que assina as coreografias de aéreo.

A cenografia foi criada a partir da metáfora do nó, por meio de grandes linhas de pontos de crochê e macramê. Já o figurino e a maquiagem entregam um pouco da personalidade e da história de cada personagem, em tons vermelhos, que representam a relação pura com o amor, e tons de preto, mostrando o quanto a pessoa já foi machucada ou machucou alguém. Tanto a cenografia quanto o figurino são assinados pelo VCamp Ateliê.

O coração é um símbolo recorrente, tanto na identidade visual, assinada por Fernando Souza com ilustração de Bruno Pesch, quanto no figurino, no qual cada personagem carrega no peito, à vista de todos, as condições do seu coração. Há corações partidos, arrancados, manchados e feridos. O amor enquanto doença e também como cura, a crença no amor, paixões, desejos, traições, dores, arrependimentos e superação são alguns dos temas abordados.

Além das seis apresentações, o projeto também vai oferecer duas oficinas nos dias 22 e 24 de agosto. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas através deste link.

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