Maringá terá festival de poesia, batalha de rima e show gratuito de RAPadura no dia 4 de maio
“Falares - Festival de Literatura Oral” terá atividades entre 13h30 às 22h, na Vila Olímpica. Veja programação completa.
A segunda etapa do Falares - Festival de Literatura Oral, projeto que tem o Selo Paraná Festivais, acontece dia 4 de maio na Vila Olímpica de Maringá, no vão do restaurante popular, das 13h30 às 22h. Seis espetáculos diferentes de literatura oral com artistas maringaenses, paranaenses e de renome nacional serão apresentados gratuitamente, sempre com o acompanhamento de intérpretes de Libras.
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O objetivo do projeto é valorizar a literatura oral e o seu caráter estético, instigando a curiosidade do público por essas manifestações artísticas e incentivando o consumo delas. Realizado em duas etapas (a primeira aconteceu ao longo do mês de abril em escolas e instituições), o festival vai apresentar um total de nove gêneros orais diferentes para mostrar a diversidade da cultura brasileira.
A primeira etapa promoveu ações de contação de história, cantiga de roda e repente. Já o evento do dia 4 terá em sua programação, nessa ordem: sarau, slam (campeonato de poesia falada), performance de poesia falada, espetáculo poético, batalha de rima e show de rap.
“A literatura oral é presença, encontro, corpo e movimento, por isso, selecionamos espetáculos que promovem essa troca entre os artistas e o público. A programação do Falares também foi escolhida para fortalecer as manifestações da cultura de rua já desenvolvidas pela comunidade jovem em Maringá e região, além de ampliar o repertório de atividades literárias orais consumidas pela população”, explica a coordenadora geral e curadora do projeto, Érica Paiva Rosa.
Participam da segunda etapa do festival os poetas Alê; Bolinha Podre; Devequi; Digalvi; Geo Ragioto; Gi Gasino; Gui Fioratti; Jazz; Jéssica Campos; Madu; Michelle Joaquim, Nati e Suélen Dominguês, além dos MCs Afroline; AK Sinistra; Doido MC; Felipage; GHC; Cleópatra; Ornaghi e Poeta Gabriela.
O Slam das Gurias (Curitiba) também apresenta o espetáculo poético “Rasgo”, que relaciona elementos teatrais com a poesia marginal, utilizando textos autorais das artistas. Composto por três atos, o espetáculo evidencia a força e a potência das vozes que rasgam o peito, os ouvidos e os panos. Falando de suas vivências, sobre a solidão da mulher preta, relacionamentos tóxicos, questões de classe e de tudo que as atravessa.
Para fechar a primeira edição do Falares, o rapper cearense RAPadura Xique-Chico se apresenta a partir das 21h. Ele desenvolve um trabalho que traz uma mistura contemporânea de rap com a tradição da cultura popular brasileira. Suas letras falam do Nordeste, da seca, do agricultor, da mulher rendeira, da cidade, dos processos de urbanização e dos sentimentos contemporâneos.
Um dos primeiros artistas nordestinos a produzir rap e unir ao estilo que usa batidas e letras de protesto a tradicional cultura nordestina, como forma inédita de linguagem, expressão e protesto. O estilo original do artista abriu espaços para se apresentar ao lado de Lenine, Criolo, gravou uma participação no acústico do O Rappa e tem parcerias com BaianaSystem e Rashid, dentre outros. Seu mais recente lançamento, o álbum “Universo do Canto Falado”, foi indicado ao Grammy Latino em 2020.
Confira a programação completa:
- 13h30 Sarau
- 14h30 Slam (campeonato de poesia falada)
- 17h Performances de poesia falada
- 17h30 Espetáculo poético “Rasgo”, com Slam das Gurias (Curitiba)
- 19h Batalha de rima com apresentação de Lubs
- 21h Show de rap com Rapadura
- + DJ nos intervalos entre as apresentações
Haverá intervalos de microfone aberto ao público durante o Sarau e o Slam. As inscrições para o microfone aberto devem ser feitas durante os espetáculos.