SARS: Hospital Universitário de Maringá anuncia superlotação na ala pediátrica
Ala está operando há semanas em ocupação acima da capacidade máxima de leitos de UTI e enfermaria com casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, também conhecida como SARS
Em nota publicada na noite desta segunda-feira (9) a administração do Hospital Universitário de Maringá (HUM) informou que a ala pediátrica está operando, há semanas, acima da capacidade máxima devido ao grande número de crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
A superlotação é realizada tanto na enfermaria como na UTI e, em nota, o hospital afirma que “todas as equipes profissionais do serviço estão mobilizadas para garantir que os pacientes sigam recebendo o melhor suporte possível” e ainda destaca que nenhum paciente deixará de ser atendido.
De acordo com o boletim divulgado nesta sexta-feira (6) pela Secretaria de Saúde de Maringá, os 24 leitos de enfermaria e UTI neonatal e pediátricos disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estavam ocupados, sendo dois ocupados por pacientes com covid-19.
Na rede privada de saúde, conforme o mesmo boletim, dos 31 leitos de enfermaria e UTI pediátricos disponíveis, 18 estão ocupados (equivalente a 58,06% de ocupação).
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SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE — A SRAG, também conhecida como SARS, é um conjunto de sintomas e sinais que podem ser acarretados por diferentes causas: pneumonias, bactérias, fungos e até vírus, como é o caso da covid-19. É denominado “síndrome” casos que não possuem um diagnóstico específico, ou seja, apesar das crianças internadas apresentarem sinais e sintomas de covid-19 ou outras doenças, elas ainda não possuem diagnóstico.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave é caracterizada por pelo menos dois dos seguintes sinais: febre, calafrios, dor de cabeça, tosse, nariz escorrendo, dor de garganta e problemas no olfato ou no paladar que, posteriormente, fazem o paciente apresentar também dificuldade ou desconforto para respirar, sensação de peso ou pressão no peito, menor oxigenação no sangue (saturação inferior a 95%), lábios azuis ou arroxeados, falta de ar, desidratação e menor apetite.
Ao apresentar estes sintomas, recomenda-se que a pessoa busque atendimento médico imediatamente. Para tratamento, geralmente são necessários cuidados mais intensos, como a internação, isolamento social e a realização de testes e exames que auxiliem na identificação da causa da SRAG.