O “Convite à Dança” deste mês conta com apresentações do Grupo AMA. Na próxima terça-feira (15) será realizada a terceira apresentação da AMA com o grupo Raça de capoeira que irá homenagear a cultura afro-brasileira mostrando as raízes de um povo e sua mistura a nova terra, através da música e dança.Esta é a sexta edição do projeto, desenvolvido pela Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria da Cultura. O “Convite à Dança” é realizado todas as terças-feiras, no Teatro Reviver, sempre às 20h30, com entrada franca.O projeto “Convite à Dança” teve início com a apresentação do Ballet Regina Mundi, que durante o mês de março esteve a cargo das apresentações. O segundo grupo a se apresentar foi o Erastos. Na terceira edição, o espetáculo ficou por conta da Academia Daísa Poltronieri. O grupo que se apresentou durante todo o mês de junho foi a Academia de Dança Nielice Camargo.A equipe que se apresentou no mês passado foi o Grupo Fogança. E o grupo a se apresentar neste mês é o grupo AMA.A secretária da Cultura, Flor Duarte, explica que, atualmente, Maringá conta com 10 grupos de dança, entre estilos clássicos e contemporâneos, porém, nem todos são conhecidos pela comunidade. Por isso, o projeto apresenta uma programação diferente a cada mês. "Com esse projeto, tenho certeza que a Secretaria da Cultura irá dar mais visibilidade aos grupos", conclui.
A cultura afro é uma das mais antigas formas de comunicação corporal e oral. Com muitos séculos de vivência no Brasil, vem resistindo a todas espécies de repressões e discriminações.Sendo assim, a Capoeira e tantas outras expressões afro- brasileiras surgirão como manifestação de liberdade de um povo que, num período histórico, fora escravizado.Da prática cultural das danças tribais, surgiu a luta.Da necessidade de ocultar a luta, surgiu a brincadeira. Da simulação de dança, de luta e de brincadeira, os negros legaram a este país uma das mais completas expressões artísticas e esportivas: A Capoeira.Nessa luta dissimulada e disfarçada, a capoeira mais competente é aquele que mostra que poderia acertar um golpe, mas não o faz e, com isso, possibilita a continuidade da própria Luta-Jogo-Dança.A dança, na capoeira, se expressa no gingado centrado nos quadris. No embalo do toque do berimbau, os capoeiristas descrevem círculos no espaço da roda, fazendo com que o corpo lute dançando e dance lutando.Informações na Secretaria da Cultura pelo telefone 3901-1823, com Flor Duarte.