SAÚDE

Dia nacional contra endometriose reforça importância do diagnóstico precoce

Dia nacional contra endometriose reforça importância do diagnóstico precoce
Doença inflamatória caracterizada pelo crescimento de tecido endometrial (que reveste o interior do útero) fora da cavidade uterina, na pelve, a endometriose é uma doença que acomete de 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva no mundo, e no Brasil o número chega a 6 milhões. Para conscientizar as mulheres sobre a importância dos exames de saúde regulares como forma de detectar a doença, o Dia Nacional da Luta Contra a Endometriose é celebrado nesta quarta-feira (8).

A doença acomete mulheres na idade fértil (entre a primeira menstruação e a menopausa) e tem sintomas como cólicas moderadas a graves, dor pélvica crônica, sangramentos irregulares e fluxo alterado, dores nas relações sexuais e, em muitos casos, ocasiona dificuldade para engravidar.

De acordo com a ginecologista Pamela Antoniassi, cooperada da Unimed Maringá, de 20 a 50% das mulheres consideradas inférteis têm endometriose. “Infelizmente há um atraso grande no diagnóstico. Em geral, levam-se oito anos e meio para a mulher ter conhecimento da doença. Isso se deve à dificuldade na procura de atendimento médico e na avaliação correta das queixas da paciente”, diz.

A endometriose é uma doença crônica e benigna que não tem cura, porém, é possível controlar. “É um problema de saúde que se não for tratado adequadamente, traz consequências para a qualidade de vida, por isso, é fundamental o diagnóstico precoce”.

O tratamento pode ser clínico, cirúrgico ou uma combinação de ambos. Medicamentos como anticoncepcionais, outros hormônios, mudança de hábitos de vida e mudanças alimentares são os mais comuns, mas, muitas vezes, é necessário realizar uma cirurgia conhecida como videolaparoscopia para a retirada de implantes de endometriose em pacientes com sintomas importantes e a doença em estágio avançado.

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