Vendaval de sábado provocou a queda de mais de 150 árvores
Os números, ainda não finalizados, indicam queda de mais de 150 árvores, muitas delas sobre carros e residências.
Desde o final da tarde de sábado, 13, diversos setores da Prefeitura de Maringá trabalham de forma ininterrupta para restabelecer a normalidade após o vendaval que provocou estragos pela cidade e, felizmente, nenhuma vítima. Pelo menos 32 postes que fazem a conexão entre a rede de rua e casas foram derrubados pelos ventos, com rajadas de até 75 km/hora. Outros 10 outros postes de alta tensão caíram ou quebraram ao meio.
Cerca de 10 mil residências ficaram sem energia. Os conjuntos Requião e os jardins Liberdade, América e Novo Horizonte foram os mais atingidos. No Pronto Atendimento da Zona Sul, o sistema de escoamento de água (calhas e canos) não deu conta do excesso de chuva, o que causou infiltração no gesso acartonado. Parte do gesso da sala de medicação se rompeu e a água inundou a la. Pacientes foram deslocados para outras unidades de saúde, como o Hospital Municipal. O Serviço Médico de Urgência (Samu) deu suporte para as transferências.
Faltou energia também na terminal rodoviário, mas o blecaute não adiou viagens. O fornecimento foi restabelecido ainda no domingo. O projeto de reforma do terminal, em fase de licitação, prevê a instalação a geradores. O trabalho para o completo restabelecimento da energia deve ser finalizado ainda nesta segunda, 15, assim como a retirada de árvores. A Secretaria de Serviços Públicos mantém equipes nas para finalizar limpeza, assim como identificar árvores prejudicadas pelos fortes ventos. Esse trabalho não tem prazo para ser concluído.
“Além de manter o trabalho de retirada de troncos e galhos, estamos atentos a situações que despertam suspeitas sobre a solidez de árvores. Na medida do possível, vamos determinar a necessidade de fazer uma derrubada preventiva”, afirma o secretário de Serviços Públicos, Vagner de Oliveira, acrescentando que o trabalho depende da Copel. “Na verdade, o manejo da arborização depende de uma relação de parceria entre o município e a empresa para ser rápido e eficiente”, destaca o secretário.
Vagner Oliveira destaca a queda de árvores sadias, sem protocolos de retirada. “O vento foi muito forte a ponto de derrubar postes de energia”, afirma. Cerca de 250 árvores são retiradas mensalmente pela Semusp em atendimento a pedidos protocolados na Ouvidoria Municipal (telefone 156). A remoção ou poda da árvore é executada depois de vistoria técnica para confirmar a necessidade da intervenção. “Temos intensificado esse trabalho, mas a fila se retroalimenta num processo contínuo”, afirma o secretário.
Na manhã desta segunda, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, percorreu diversos pontos da cidade para acompanhar o trabalho de servidores municipais, que passaram o final de semana envolvidos na retirada de troncos e galhos caídos. O prefeito também esteve na Secretaria de Mobilidade Urbana e na Secretaria de Serviços Públicos para agradecer pessoalmente o empenho dos servidores no esforço para resolver os muitos problemas criados pelo vendaval. As equipes se revezam, de forma ininterrupta, desde o início da noite de sábado.
“Apesar dos avanços na previsão do tempo, nem sempre é possível antecipar sua força e sua capacidade de provocar estragos. Então, precisamos estar preparados para enfrentar situações como essa, mobilizando todas as forças para apressar a recuperação da normalidade - e desde o primeiro momento, imediatamente após o fim do vendaval, nossos servidores foram para as ruas resolver o problemas”, disse o prefeito, reiterando a necessidade de equipar cada vez mais as equipes de intervenção para prevenir e enfrentar outras situações.
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