TRÂNSITO

Fiscalização eletrônica aponta primeiros resultados

Fiscalização eletrônica aponta primeiros resultados
Números da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) apontam que, entre os dias 15 e 23 de fevereiro, a fiscalização eletrônica registrou a passagem de 931.574 veículos - 952 acima da velocidade permitida na via, que varia entre 40 e 80 km. O número equivale a 0,01% de veículos multados em relação ao volume de veículos que passaram pelos radares. Dos 40 radares instalados, 28 estão em plena operação. Os demais ainda funcionam de maneira precária em função da oscilação do sinal de internet, mas os dados estão armazenados nos equipamentos.

O secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, explica que o número de veículos multados pode subir. “Ainda temos muitas imagens desfocadas e estamos ajustando o sistema”, afirma. Mesmo que o número de autuações dobre em relação aos dados atuais, a percentual ainda é considerado baixo. A ampla divulgação e a sinalização horizontal e vertical que indicam a localização dos radares explicam os resultados de nove dias de fiscalização.

A sinalização extrapola as exigências do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga apenas a fixação de placas com o limite de velocidade. As vias contam com placas indicativas de fiscalização eletrônica e legendas pintadas no asfalto informando a velocidade máxima permitida na via. A Semob também fez ampla divulgação da localização dos radares, aferidos pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) antes de entrarem em operação, dia 15 de fevereiro.

Desde que os radares deixaram de operar em Maringá, no início do segundo semestre de 2016, a velocidade média nas ruas e avenidas da cidade aumentaram cerca de 30%, potencializando os riscos de acidentes. Em 2017 foram registradas 44 mortes no trânsito urbano. Além de fiscalizar o excesso de velocidade, os equipamentos dispõem de tecnologia que permite a identificação de veículos com alerta de furto ou roubo.