Maringá recebe o evento itinerante de performances neste sábado (7)

Este é o segundo ano que o evento é realizado em Maringá. Com edições também já realizadas em Rio Claro (SP), Campinas (SP), São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), São Carlos (SP), Uberlândia (MG), Miguel Pereira (RJ), Diamantina (MG), o festival é itinerante e é uma organização da performer Ludmila (Rediviva) Castanheira e do artista Rodrigo Emanoel Fernandes.

A performer organizadora do evento explica que o festival de apartamento é “um evento autogestionado, sem qualquer investimento de iniciativa pública ou privada, mas que se mantém somente pela vontade das pessoas de fazer e ver performance”, elucida. O evento é democrático, aceita trabalhos de diferentes artistas e já teve participações de performers nacionais e internacionais. “É uma noite de suspensão do estabelecido”, sintetiza Ludmila.

O evento é inspirado em um movimento autodenominado de neoísta. Eles começaram a fazer essas experimentações em festivais na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá. O manifesto produzido pelos artistas que pertencem a este movimento conta com ideias como o plágio permitido, a ausência de autoria, a ideia do evento ser feito fora dos circuitos canônicos da arte e de que os trabalhos não são aprovados em uma curadoria.

Ludmila explica que dois elementos fazem parte da proposta do festival de apartamento: não há curadoria, ou seja, os trabalhos inscritos serão aprovados até o limite dos espaços da casa que acolhe o evento e os festivais não ocorrem em espaços legitimados como espaço da arte. A organizadora comenta que uma curiosidade do evento é que “ele nunca aconteceu em um apartamento”.

Serviço:
Festival de Apartamento