ESPORTE

Programa Bolsa Atleta aprovou 433 candidatos neste ano em Maringá

Programa Bolsa Atleta aprovou 433 candidatos neste ano em Maringá
A comissão especial composta por cinco membros da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Sesp) aprovou a concessão do direito aos benefícios do programa Bolsa Atleta para 422 atletas e 11 paratletas amadores de Maringá e região.

O valor total a ser repassado neste ano pelo município ao conjunto de 433 atletas contemplados atinge R$ 1,57 milhão.

O prazo de inscrição para o credenciamento ao programa Bolsa Atleta encerrou no dia 31 de julho e registrou 454 propostas protocoladas.

O benefício prevê incentivo em dinheiro aos atletas amadores, de alto rendimento, que representam o município em competições de nível estadual e nacional, como os Jogos Abertos (Jap′s), Jogos da Juventude do Paraná (Jojup′s) e Jogos da Juventude do Brasil (Jojub′s).

Os valores máximos por categoria variam de R$ 400,00 a R$ 2,5 mil e são pagos mensalmente, pelo prazo máximo de um ano, durante o período de preparação e realização das competições esportivas.

A modalidade com maior número de atletas solicitantes foi o Handebol, seguido do Basquete, Atletismo, Futsal e Voleibol.

Os contemplados com valores de até R$ 400,00 mensais foram 232 atletas; entre R$ 401,00 e R$ 1,5 mil foram 178, enquanto os de valor maior, entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil mensais, foram apenas 23 atletas - caso da atleta olímpica Tabata Vitorino de Carvalho, do Atletismo.

Fórmula criteriosa

O diretor de Esportes da Sesp, Valdemar Silva - o “Dema” - explica que os quesitos exigidos para aprovação dos solicitantes são variáveis e adequados, conforme a solicitação, para atletas em formação, da área estudantil, modalidades coletivas para competições estaduais, nacionais e internacionais e atletas olímpicos ou paralímpicos. “Cada atleta ou treinador pode pleitear a bolsa individualmente, mas a iniciativa procura contemplar quem realmente tem esse direito e merece atendimento”, analisa.

Além da análise do currículo esportivo ou paradesportivo, exigido dos atletas em todos os seis formatos de solicitação, os critérios para concessão do Bolsa Atleta Formação e Estudantil, por exemplo, obrigam, entre outras exigências, que o interessado esteja matriculado e frequentando escola da rede pública ou que seja bolsista na rede privada, além de comprovar assiduidade de no mínimo 80% das aulas e que tenha sido aprovado no ano letivo anterior.

Para as modalidades coletivas em bolsas de nível estadual, nacional, internacional e olímpico é exigido que o solicitante tenha sido eleito entre os seis melhores atletas ou paratletas do ano anterior em competição de nível estadual e que tenha feito parte de equipe classificada entre as três primeiras colocadas no nível solicitado.

Em modalidades individuais é exigido que o solicitante tenha obtido até a quinta colocação em competições de cada nível e deve estar entre os cinco atletas ou paratletas do ranking na sua prova. “Não é obrigatoriedade, e sim, um critério de pontuação para a classificação”, observa o diretor.

Para o secretário de Esportes e Lazer, Valmir Fassina, o Programa de Incentivo ao Esporte Amador de Maringá tem o objetivo de investir na prática esportiva e no incentivo aos atletas e paratletas para formar uma geração de alto potencial técnico. “A estratégia é garantir a manutenção pessoal mínima dos atletas para que eles tenham as condições necessárias para se dedicar ao esporte e representar bem a cidade em torneios de diferentes modalidades esportivas”, afirma.

Mais 14 associações

Também os convênios de parceria que a Prefeitura de Maringá mantém com 11 associações estão sendo ampliados neste ano para 25 entidades esportivas do município.

Além de reforçar o vínculo com as 11 atuais, a proposta é resgatar associações de outras 14 modalidades que em anos anteriores deixaram de manter convênio com a Sesp. Entre elas estão as associações de judô, tênis de mesa, futsal, karatê e outras modalidades.

Os avanços no Programa de Incentivo ao Esporte Amador de Maringá também visam que atletas e paratletas de modalidades individuais, coletivas e as associações esportivas e paradesportivas conveniadas difundam o esporte e representem o município em eventos promovidos pela Sesp e instituições que compõem o Sistema Nacional do Desporto.

As diretrizes da lei federal nº 9.615/1998 preveem o repasse de recursos às associações esportivas e paradesportivas de pessoa jurídica de direito privado, além de contemplar com Bolsa Atleta e Bolsa Técnico - introduzida neste ano - os atletas iniciantes, paratletas e treinadores que praticam e coordenam esportes de alto rendimento.

Os recursos repassados às associações podem ser utilizados no pagamento de arbitragens de jogos, alimentação e transporte de atletas. “As associações são os braços da Sesp por todo o município e, por isso, sem a parceria delas não conseguiríamos desenvolver e aprimorar as modalidades como desejamos”, conclui o secretário Valmir Fassina.