CIDADE

Campanha de coleta seletiva terá alterações

O Prefeito Silvio Barros apresentou, terça-feira (11), a campanha de coleta seletiva a parceiros, ONGs, representantes de cooperativas de reciclagem e de entidades engajadas nas causas ambientais.

Na ocasião as instituições deram sugestões, que foram acatadas, para a campanha de coleta seletiva do município.

Por isso em vez de começar na próxima segunda-feira (17), como foi anunciado, a campanha será adiada para outra data, a ser definida.

Para Barros “esta reunião foi para ouvir sugestões, no sentido de criar espírito de agregação à campanha”, ressaltou.

Os participantes assistiram à campanha publicitária do programa, ficaram interessados na proposta e deram sugestões, que serão incorporadas à campanha.

Uma das mudanças se refere ao nome da campanha, inicialmente chamada “Maringá Recicla”.

O nome foi alterado antes da reunião para “IntegrAção”.

Mesmo com as alterações do material de divulgação previstas, já estão em andamento as ações necessárias para dar a largada à campanha.

Ontem (12) cerca de 30 pessoas que trabalharão na coleta seletiva participaram de um treinamento na Secretaria do Meio Ambiente e Agricultura – Semaa.

O treinamento abordou as estratégias de trabalho, zonas de cobertura, rotas de coleta, formas de coleta, orientação quanto aos tipos de resíduos, planilhas de controle de dados e recepção de material nas cooperativas.

Na semana que vem será dada orientação para os promotores que trabalham nas cooperativas, que irão a campo para fazer o trabalho de conscientização sobre a coleta seletiva.

A “IntegrAção” abrangerá seis setores de coleta, o que corresponde a 100% da área do município.

De acordo com a gerente operacional da Semaa, Sonia Moreira Molina Sapata, a campanha é um chamamento à população de Maringá a cooperar para que o município ganhe em qualidade de vida de maneira integrada e sustentável.

O prefeito destacou que as mais de 100 pessoas que vivem de garimpar recicláveis no lixão não poderão mais entrar no local.

A intenção é fazer com que elas sejam reintegradas à sociedade e passem a ser agentes ambientais.

Cerca de 50% dos catadores que vêm ao lixão de Maringá são de Paiçandu.

Outra boa parcela vem de Sarandi e uma minoria é de Marialva ou Maringá.

Com as obras iniciadas semana passada no lixão e o início da coleta seletiva, a Semaa está negociando com os prefeitos dos municípios vizinhos para que possa ser solucionada a questão em seu local de origem.

O programa de desocupação do lixão prevê doação de cestas básicas às famílias dos catadores e suporte para readequação dentro das cooperativas de reciclagem.

Para evitar que pessoas voltem a trabalhar no lixão, haverá guarda no local para coibir possíveis catadores de entrarem no local.

Quarenta por cento de todo o lixo doméstico de Maringá é lixo seco, passível de reciclagem.

Desses 40%, apenas 4% é recolhido para as usinas.

Sonia revela que a intenção é que esse índice aumente para 10%.

O material recolhido será distribuído entre as cooperativas.

Pmm