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DNIT elogia projeto e aprova obras do Novo Centro

Os trabalhos para conclusão da Avenida Horácio Racanello - construída sobre a laje do túnel ferroviário no Novo Centro - receberam aprovação de técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (DNIT) que, nesta semana, realizam inspeção das obras em execução no trecho entre as avenidas Paraná e Pedro Taques.

No estágio atual, operários e máquinas da empresa CR Almeida S/A Engenharia de Obras atuam na terraplenagem e compactação do solo lateral à laje e executam a estruturação do canteiro central entre as duas pistas.

Depois de demarcado, o canteiro de três metros de largura será revestido com o piso do tipo paver.

O mesmo tipo de revestimento será aplicado em todas as confluências das duas pistas da Avenida Horácio Racanello Filho com suas vias transversais.

“Esse trabalho já nos possibilita a visualização do futuro rebaixamento da linha férrea, construção de trincheiras e viadutos e implantação da supervia de ligação de Maringá com municípios vizinhos”, afirmou o chefe da equipe do DNIT, engenheiro Wagner do Valle Moraes, enquanto fazia vistoria na obra.

“Mesmo com características de urbanização inovadoras, observamos que o convênio está centrado nos acordos estabelecidos com a Prefeitura de Maringá, não contém erros e a obra apresenta qualidade acima da expectativa, atendendo à todas as especificações”, disse.

MODELO-PADRÃO: de acordo com o engenheiro do DNIT - órgão do Ministério dos Transportes -, o projeto maringaense deve servir de modelo para outros municípios brasileiros que, a exemplo de Maringá, enfrentam dificuldades para solucionar o problema originado pelas inúmeras interseções rodoferroviárias no tráfego urbano.

“Hoje pode parecer nem tanto problemático mas, a médio ou longo prazo, o crescimento da cidade, o desenvolvimento agrícola e industrial e a maior demanda pelo transporte da produção vão comprometer seriamente os cruzamentos com a linha ferroviária, além de oferecer perigo para motoristas e pedestres”, avalia Moraes.

“Ao mesmo tempo, a manutenção da linha férrea rebaixada entre as duas avenidas da supervia vai possibilitar a futura implantação do transporte de passageiros pelo sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

O chamado 'metrô de superfície' deverá desafogar o sistema de transporte coletivo por via rodoviária”, adiantou.

Outro ponto positivo destacado pelo engenheiro do DNIT é o novo vigor que o eixo rodoferroviário trará para investimentos na região, especialmente para pontos estratégicos como a Zona 10, no centro da cidade.

Quanto ao aspecto financeiro para a execução da obra, Moraes assegurou que o convênio já recebeu R$ 7,2 milhões do Ministério dos Transportes.

“A liberação de dinheiro para investimentos neste ano será definida no mês de abril, com a aprovação do Orçamento da União para 2006”, garantiu.

As observações do engenheiro do DNIT foram relatadas ao prefeito Silvio Barros no final da tarde desta quinta-feira, durante reunião com a participação de diretores e técnicos da Urbamar, Secretaria do Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Habitação e da empresa CR Almeida, executora da obra.

Mais informações: 3221-1503 (Urbamar)

Pmm