Uma das mais importantes áreas de preservação ambiental da região, o Parque Alfredo Werner Nyfeller está recebendo reformas, ampliações e inovações que estão sendo promovidas pela Secretaria do Meio Ambiente.De acordo com o secretário Umberto Crispim de Araújo, o prefeito Roberto Pupin determinou uma total readequação da área, inaugurada em 1988 pelo então prefeito Said Ferreira com objetivo de preservar as nascentes do Ribeirão Morangueiro e acabar com o chamado “buracão”.Com relação à preservação e reformas que trarão maior conforto e segurança para os frequentadores, foram instalados mais de 15 corrimãos nas escadarias de acesso à margem do lago; substituição dos antigos alambrados por 1545 metros de cerca metálica branca em torno do parque e na parte interna, ao redor do lago, para proteção dos frequentadores e das margens; reforma e ampliação das instalações dos sanitários masculinos e femininos (mais de 15 unidades), reforma de área administrativa (na entrada principal) que será transformada em um posto para a Guarda Municipal (com sanitários, refeitório e aberturas para vigilância); reforma da instalação de guarda nos fundos do parque, que também será uma nova entrada para facilitar o acesso popular; reurbanização do grande espaço e mirante defronte o parque, com mais bancos, instalação de Academia da Terceira Idade (ATI) e impermeabilização do piso, já que a infiltração de água foi a responsável pela deterioração dos sanitários.Entre as melhorias propostas e já concluídas estão o asfaltamento sobre uma parte do caminho de paralelepípedos, uma pista de cooper com 1.005 metros que contorna o lago, facilitando a caminhada diária de centenas de usuários.
O secretário de Meio Ambiente diz que já está providenciando o plantio de mais plantas frutíferas nativas na área de 104.867,82 m²: “Vamos plantar mudas de jabuticaba, pitanga, goiaba, araçá, gabiroba e outras que servem de alimento para as dezenas de espécies de pássaros que enriquecem este patrimônio verde da cidade”, diz Crispim.
Biguás e capivaraAtraídos pelo lago, vegetação e peixes o parque já tem uma capivara e vários casais de biguás e pássaros. Os melhores pescadores continuam sendo mesmo os biguás, afirma um visitante, Antonio do Carmo, corretor de imóveis: “O pessoal vem passear e as crianças admiram como o bicho mergulha e aparece com um peixe no bico. E dá espetáculo porque só consegue engolir o peixe quando está fora d´água”. Ave de cor preta em plumagem adulta, o biguá, ou mergulhão, só vive em lagos, estuários e grandes rios que têm peixes. Atinge até 75 cm de comprimento e peso em torno de 1,3 kg. Já a capivara, que se alimenta de vegetação ribeirinha, é o maior roedor do mundo, vive às margens de rios e lagos, chega a 1,20 de comprimento e pode pesar até 80 quilos.