CIDADE

Consórcio Intermunicipal deve definir destinação do lixo

A próxima reunião do Consórcio Intermunicipal do Lixo promete definir qual será a tecnologia de destinação do lixo que será implantada em Maringá, Sarandi, Paiçandu, Mandaguari e Mandaguaçu.

A volta do prefeito Silvio Barros é um dos fatores que deverá pesar na decisão.

O encontro está marcado para a próxima terça-feira (28), às 9 horas, na Sala de Reuniões do Gabinete da Prefeitura de Maringá.

Segundo o secretário do Meio Ambiente e Agricultura de Maringá, a tecnologia poderia ter sido definida antes, mas a decisão foi adiada devido à viagem do prefeito Silvio Barros ao Japão e aos Estados Unidos para conhecer outras duas formas de destinação de lixo.

O prefeito de Maringá deverá conversar com os demais prefeitos para juntos definirem a nova tecnologia.

Tecnologias internacionais:

Durante viagem ao Japão e Estados Unidos, o prefeito Silvio Barros conheceu duas tecnologias de destinação de lixo.

Na cidade de Kakogawa (Japão), visitou uma usina que utiliza o plasma para processar 260 toneladas de lixo urbano por dia.

Segundo o prefeito, o investimento para implantar o sistema de plasma é muito alto, podendo ultrapassar a faixa de US$ 100 milhões.

"Existem linhas de financiamento em 20 anos disponibilizadas para empresários interessados nesta atividade como negócio potencialmente lucrativo, graças a possibilidade de captação dos créditos de carbono decorrentes do Protocolo de Kyoto", informou o prefeito.

Silvio Barros também visitou, nesta terça-feira (21), as instalações da usina experimental Startech Incorporation, em Wilton (Estados Unidos).

No local é feita a decomposição molecular do lixo transformando o resíduo sólido urbano em energia.

"Vi com meus próprios olhos lixo hospitalar, restos de comida, pedaços de concreto, azulejos, carcaças de computadores e pneus sendo descompostos e gaseificados em questão de minutos, com a utilização de uma tocha de plasma a uma temperatura de 2 mil graus centígrados", relata.

Segundo o prefeito, "o processo á absolutamente limpo, sem emissão de gases.

O único elemento residual é uma espécie de lava que pode ser utilizada como material de construção e na pavimentação de ruas".

De acordo com Silvio Barros, o processo é capaz de reduzir em 94% o volume de lixo e a sobra ainda pode ser totalmente reaproveitada.

Pmm