O governador Beto Richa assinou nesta quinta-feira (15) protocolo de intenções para a instalação da fábrica de caminhões do grupo norte-americano Paccar em Ponta Grossa. O projeto da multinacional prevê investimentos de US$ 200 milhões, com a geração de 500 novos empregos diretos na região dos Campos Gerais.Richa disse que a vinda da Paccar para o Estado foi possível a partir do esforço da equipe de governo, com a concessão de incentivos fiscais pelo programa Paraná Competitivo, e apoio da prefeitura de Ponta Grossa. Segundo ele, hoje o governo estadual negocia benefícios com outros 70 grupos, com previsão de investimentos de R$ 12 bilhões.“Estamos trazendo para o Estado a quarta maior indústria de caminhões do mundo. Certamente esta é uma conquista muito importante para o Paraná e para os Campos Gerais. Na esteira deste investimento podemos atrair outras indústrias da cadeia de fornecedores”, disse o governador Beto Richa. “O Estado vive um grande momento com condições favoráveis de desenvolvimento da economia e diálogo com os municípios”, completou.A primeira planta paranaense da multinacional norte-americana será construída em uma área de 500 hectares às margens da PR 151, entre os municípios de Ponta Grossa e Carambeí. O grupo projeta iniciar as operações em abril de 2013, com a montagem de caminhões nos modelos LF, CF e XF, da marca DAF.“Escolhemos o Paraná e Ponta Grossa por atender as nossas expectativas em relação à mão de obra e por estar localizada próxima aos nossos fornecedores. Ainda temos o Governo ao nosso lado e a facilidade de transporte com as estradas e o Porto de Paranaguá”, disse o presidente da Paccar Brasil, Marco Antonio Davila.O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, destacou a importância dos novos investimentos dos Campos Gerais. Para ele, o governo estadual poderá levar novos empreendimentos para a região que trará mais desenvolvimento e geração de tecnologia para o Paraná.Para o prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau, a instalação da Paccar representa o ingresso do município no segmento da indústria automotiva e também a comprovação de que com planejamento estratégico é possível fomentar o desenvolvimento de uma comunidade. “A parceria do governo do Estado é fundamental. Hoje o Paraná tem a senha do desenvolvimento", disse Wosgrau.
Também estiveram presentes na solenidade de assinatura do protocolo de intenções o diretor comercial do Grupo Paccar, Michael Kuster, e o diretor financeiro, Donald Stuart.AGROINDÚSTRIA - O governador Beto Richa também participou da inauguração da Frísia, nova fábrica para processamento de leite da Cooperativa Batavo. A unidade vai gerar 85 empregos diretos e 500 indiretos, com investimentos de R$ 60 milhões. “O Paraná tem orgulho de ser um grande gerador de riquezas e berço de grandes indústrias do setor agrícola. A inauguração desta nova fábrica sem dúvidas representa mais oportunidades para os paranaenses”, disse Richa.A nova fábrica tem capacidade inicial de produzir 400 mil litros de leite por dia, com previsão de 1 milhão de litros em 2012, nas variedades: leite pasteurizado (integral, semidesnatadado, desnatado) creme de leite, leite condensado integral e desnatado, leite cru e leite longa vida.Para o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, a inauguração da unidade é emblemática, porque marca uma nova fase da Batavo, que reforça a produção e agregação de valor à sua produção. “Essa iniciativa é digna de louvor por parte do governo do Paraná, porque representa um retorno dos produtores às suas origens”, disse.“A cooperativa vendeu sua indústria no fim da década de 90 e desde então os produtores vinham entregando sua produção a outros laticínios. Com o laticínio próprio, os produtores associados à cooperativa vão processar a produção, agregando mais valor e garantindo a população um produto de qualidade e de segurança alimentar”, disse Ortigara.De acordo com o presidente da Batavo, Renato João de Castro Greidanus, a nova unidade amplia significativamente a industrialização de leite no Estado. “Vamos proporcionar mais rentabilidade junto ao produtor e agregar valor ao produto”, disse.Primeira cooperativa de produção do país – fundada por um grupo de imigrantes holandeses em 1925, em Carambeí (região dos Campos Gerais) - a Cooperativa Batavo volta ao mercado varejista após 15 anos. A marca Batavo pertence hoje a Brasil Foods (BRF, fusão entre a Perdigão e a Sadia).UEPG – O governador Beto Richa também anunciou o repasse de R$ 2,7 milhões para a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Os recursos, do Fundo Paraná (gerido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), serão aplicados na melhoria e aperfeiçoamento de cursos de graduação e pós-graduação. Richa e o reitor da UEPG, João Carlos Gomes, assinaram o convênio para a transferência dos recursos.