ECONOMIA

Mínimo regional é discutido com federação de trabalhadores

O secretário estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Luiz Claudio Romanelli, afirmou, nesta sexta-feira (7) a integrantes da Coordenação Federativa dos Trabalhadores (CFT-PR), que o governo pretende continuar com a política do salário mínimo regional. “É um instrumento poderoso para superar a profunda desigualdade social que nós temos hoje. Nosso Estado merece ter, cada vez mais, boas políticas públicas”, avaliou Romanelli.

Ainda de acordo com o secretário, o piso regional começa a ser discutido no Paraná nos próximos meses. “A data base do mínimo regional é maio. Até lá, haverá debates com as centrais sindicais, o setor patronal e o Governo Estado, além de unidades técnicas como Ipardes e Dieese. Com o crescimento de economia já podemos prever aumento do valor”, anunciou. Romanelli explicou que fazem parte da definição do valor do salário mínimo índices como inflação e PIB.

O mínimo regional do Paraná foi instituído em 2006 e é o maior salário regional do Brasil. Atualmente, os valores variam de R$ 663,00 a R$ 765,00, para quatro categorias de empregados, que não têm acordo coletivo de trabalho. O salário atende cerca de 350 mil paranaenses, entre trabalhadores do campo, domésticas, trabalhadores do comércio, da produção de bem e da indústria.

Participaram da reunião representantes dos trabalhadores comerciários, rodoviários, do turismo e hospitalidade, rurais, telefônicos e bancários. A CFT-PR integra ainda os sindicatos de mobiliária e construção civil, asseio e conservação, alimentação, vendedores, movimentadores de mercadorias e professores de escolas privadas. Cerca de 500 mil trabalhadores são representados pela federação.