ECONOMIA

Maringá trabalha para implantar pólo de produção de peixes

O Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), através da Câmara de Agricultura e da Câmara da Região Metropolitana, juntamente com a Diretoria de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, aliados a outras entidades, está trabalhando para implantar em Maringá um pólo de produção de peixes. Recentemente técnicos do Codem e da Prefeitura estiveram em Toledo, visitando o pólo daquela região, e ficaram bastante impressionados com o vigor da atividade naquele município.

O diretor de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Altamir dos Santos, ficou entusiasmado com o rendimento da atividade. “Tudo é aproveitado, até o óleo e a farinha de peixe, usados para fabricar ração”, comparou. Para Abilio Abreu Fernandes da Costa, também da Diretoria de Agricultura, criar peixes é mais rentável que criar frangos, já que a tilápia deixa R$ 1 líquido, por quilo, de lucro para o piscicultor.

O prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato, que acompanhou a visita disse que o peixe hoje é o quarto item na composição do PIB municipal. Outras vantagens da criação de peixes: fixação do homem no campo; geração de emprego e renda para pequenos agricultores; aproveitamento de sub-produtos; introdução do pescado na merenda escolar municipal; interação da atividade com outras áreas da produção; oferecer produtos para o mercado externo; a atividade está inserida na agricultura familiar; implantação de abatedouro municipal.

O superintendente do Ministério da Pesca no Paraná, José Wigineski, confirmou presença em Maringá para conhecer o projeto do pólo regional de piscicultura e dar apoio à implantação de um frigorífico. Segundo o assessor executivo do Codem, Gilberto Pavanelli, “a idéia é que após a construção do frigorífico rapidamente se consiga a certificação que permita exportar para os Estados Unidos os peixes aqui produzidos”. A intenção é garantir carga de retorno aos voos que trazem componentes eletrônicos de Miami para Maringá regularmente.

Outro projeto é introduzir o peixe na merenda escolar e no restaurante popular. Para concretizar o projeto a Prefeitura deverá ceder a área onde será implantado o abatedouro, a Coordenadoria da Região Metropolitana (Comem) e o Codem farão os projetos e o Ministério da Pesca deverá financiar a construção do abatedouro.
PMM