BANCO

Sindicato pede fechamento de banco

Desde sexta-feira da semana passada, a agência centro do Unibanco, localizada na avenida Getúlio Vargas esquina com a Santos Dumond, iniciou uma reforma e por esse motivo estava atendendo o público sem condições de segurança.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Maringá e Região, Claudecir de Oliveira, a agência bancária ficou fechada ontem até às 14 horas, após esse horário, o atendimento aos clientes foi liberado. “O banco iniciou uma grande reforma, há muitos materiais de construção lá dentro, tirou a porta giratória, retirou o vidro que separa os caixas eletrônicos da agência e o sistema de vigilância por câmeras também foi desligado. Tudo isso coloca em risco a segurança tanto dos funcionários, quanto dos clientes.”

Para que a agência pudesse voltar a atender o público, o sindicato dos bancários solicitou que o Unibanco reforçasse o número de seguranças no local. O banco apresentava dois seguranças e, na tarde de ontem, houve a contratação de mais dois profissionais.

Oliveira ressaltou ainda que o banco está localizado no centro de Maringá, em um local de grande movimento. “Caso o Unibanco não contratasse mais seguranças não teria como atender as pessoas. Hoje (ontem) houve um princípio de tumulto, mas acredito que os clientes entenderam a nossa reivindicação. Além do mais, no ano passado, a mesma agência foi assaltada resultando na morte dos assaltantes e dois funcionários feridos.”

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Maringá e Região, José Maria da Silva, disse que a reforma impossibilitou o trabalho dos vigilantes porque as câmeras de segurança foram desligadas. “Com a chegada do reforço de mais dois vigilantes, acredito que foi uma vitória do sindicato em prol da comunidade. Não há condições de a agência atender do jeito que estava. É preciso dar segurança para todos que se encontram dentro do banco.”

Silva comentou também que os quatro vigilantes ficarão no Unibanco até o término da obra que está prevista para acabar daqui a 30 dias.

“O impasse foi resolvido e os vigilantes terão que ficar na agência até a obra chegar ao fim”, explicou Silva.
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