CULTURA

Exposição marca os 25 anos do Patrimônio Histórico

O Patrimônio Histórico de Maringá está completando 25 anos, e para comemorar a data a Secretaria de Cultura está realizando uma exposição com o objetivo de mostrar um pouco da trajetória e das ações empreendidas pelo setor. Fotos, publicações e documentos estarão expostas ao público até o começo de setembro no Museu de História do Teatro Calil Haddad.

A Gerência de Patrimônio Histórico é responsável pelo cadastramento de pioneiros, coleta de depoimentos e guarda de documentos que reconstruam a história local. Também atende pesquisadores, professores e estudantes interessados em saber mais sobre Maringá e sua gente.

O acervo tem aproximadamente 3 mil fichas de cadastro de pioneiros, 2 mil fotografias, 700 fitas de vídeo, mil exemplares de livros, 2 mil exemplares de periódicos (revistas e boletins), 800 objetos e um arquivo de recortes de jornais que cresce diariamente.

Projeto Memória

Criado em 1984 pela Prefeitura de Maringá, o Projeto Memória tinha como objetivo o resgate, preservação e difusão da memória do município. Uma campanha junto à população reuniu objetos considerados históricos, documentos, depoimentos e cadastrou os pioneiros.

Com um acervo razoável, o material foi colocado à disposição dos interessados, atraindo a atenção dos historiadores. O historiador da Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá, João Laércio Lopes Leal, lembra que além das fontes orais, escritas e iconográficas, na década de 1990 surgiram dois novos suportes memoriais, os bens móveis (objetos e quadros) e imóveis (edificações tombadas).

Com a denominação de Gerência de Patrimônio Histórico, subordinado à Secretaria de Cultura, o departamento continua a realizar pesquisas de campo, produção de textos e, acima de tudo, facilitar o acesso às fontes para pesquisadores. “Esperamos que os 25 anos de existência dessa iniciativa cultural inspire e aponte novos caminhos e que a exposição mostre um pouco da sua trajetória, não esquecendo que ela sempre mirará no sentido da conservação e disseminação da história de Maringá”, diz João Laércio Leal.
PMM