SEGURANÇA

Prefeitura desapropria terreno para construção do Centro de Detenção

O prefeito Silvio Barros já determinou a desapropriação do

terreno que vai abrigar o Centro de Detenção Provisória de Maringá.

Localizado próximo à Penitenciária Estadual de Maringá, o terreno tem aproximadamente 22 mil metros quadrados. A nova unidade terá 7 mil metros quadrados de área construída, com capacidade para abrigar 900 presos que aguardam julgamento, provenientes das delegacias de Maringá e região,

acabando assim com o problema da superlotação da cadeias públicas.

A obra foi autorizada pelo governador Roberto Requião no ano passado. Preocupado com demorado processo, o prefeito de Maringá determinou que a Procuradoria do município agilizasse a documentação legal para a desapropriação do terreno.

No final do mês de janeiro, o Governo do estado autorizou o recebimento da área de terras onde será construído o
Centro de Detenção.

O secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, Aldo

Parzianello, disse que, depois da escolha da área para construção do prédio, cabe ao Governo acelerar o processo para erguer o novo Centro de Detenção.

O trabalho da deputada estadual Cida Borghetti em Curitiba também foi decisivo para agilização do processo junto às secretarias estaduais de Segurança Pública e Justiça e Cidadania. "Nossa luta é no sentido de ver essa obra concluída o mais breve possível, levando alento para minimizar os problemas de segurança pública de nossa região", afirmou.

A construção do Centro de Detenção Provisória vai aliviar o grave problema de superlotação do Setor de Carceragem Provisória da 9ª Subdivisão Policial de Maringá, que abriga cerca de 400 presos, onde precariamente comportaria 156. Chamada de "barril de pólvora", a cadeia pública de Maringá vive diariamente um clima de tensão, com o risco da

ocorrência de rebeliões e fuga de presos.

PMM