CIDADE

Arborização maringaense atrai estudantes da ESALQ

O projeto de arborização urbana colocado em prática em Maringá pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp), em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura (Sema), está servindo de parâmetro para uma série de atividades desenvolvidas por estudantes da Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz (ESALQ), da cidade paulista de Piracicaba.

Ligada à Universidade de São Paulo (USP), a instituição é referência nacional em agronomia e preservação ambiental.

Com foco direcionado a projetos que vêm sendo desenvolvidos nessas duas áreas, 32 estudantes acompanhados de professores e coordenadores dos cursos de Engenharia Florestal e Agronomia vieram à Maringá no final da semana passada para conhecer detalhes e constatar a campo o que teoricamente aprendem na universidade em relação à arborização urbana.

Segundo os estudantes, é praticamente impossível encontrar cidades no interior paulista que dispõem de um sistema de controle, manejo e diversificação em projetos nessa área como o que pode ser visualizado em Maringá.

Entre os aspectos diferenciais nesse processo os estudantes destacaram o acompanhamento técnico oferecido ao sistema, a produção diversificada de mudas de espécies apropriadas e, especialmente, as adaptações implantadas no meio urbano à arborização realizada com espécies de grande porte.

Neste caso o fator criativo, segundo os estudantes, foi a implantação do tipo compacta protegida na rede de transmissão de energia elétrica, ou seja, os cabos de transmissão ficam próximos uns dos outros e protegidos por uma borracha isolante que impede a energização da árvore por descarga ou indução.

Enquanto acompanhava a delegação, o engenheiro florestal Ciro Braga Farhat, da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, explicou aos estudantes que “essa iniciativa favoreceu o rebaixamento das luminárias do sistema de iluminação de vias públicas na cidade”.

Conforme avaliação feita pelo setor de Iluminação Pública da Secretaria de Serviços Públicos, essa adaptação possibilitou um ganho médio de 75% no fluxo luminoso que, aliado à instalação de apenas uma lâmpada de vapor de sódio em cada luminária com um só braço retrátil, resultou na economia de 20% do consumo de energia elétrica.

Viveiro Municipal

Outro aspecto do projeto de arborização urbana maringaense que atraiu a atenção dos estudantes da ESALQ é a facilidade de reposição de árvores na cidade proporcionada pela alta produção de mudas do Viveiro Municipal.

Durante visita às três novas estufas e ao novo sistema de irrigação mecânica, implantado por meio do projeto de reestruturação técnica e operacional do Viveiro Municipal, os estudantes paulistas também conheceram como é feito o plantio médio de 15 mil árvores por ano no município como exemplo de controle ambiental na zona urbana.

Em Maringá a atenção especial às áreas de preservação permanente é realizada com o plantio anual de 25 mil mudas de árvores nativas em fundos de vale.

O Viveiro Municipal também abastece o projeto paisagístico para a revitalização de 112 áreas públicas de lazer e recreação da cidade, proporcionando o plantio de mais de 11 mil mudas de flores em praças e canteiros centrais de avenidas.

A ampliação da produção do Viveiro Municipal para 75 mil mudas de flores e plantas ornamentais também tem sido fundamental na execução de outros projetos paisagísticos no município, como a instalação de 43 Academias da Terceira Idade (ATIs) e o preparo de 400 vasos decorativos utilizados em diversos setores da Prefeitura de Maringá.

Mais informações: 3261-5511 (Secretaria de Serviços Públicos).
PMM