Empresários apóiam a criação do Festival Afro-Brasileiro

Os empresários maringaenses, representados por suas entidades de classe, a Associação Comercial e Empresarial de Maringá - ACIM, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná - FIEP, o Sindicato das Empresas Revendedoras de Materiais de Construção – Simatec e a Associação dos Lojistas do Shopping Avenida Center – Alac, manifestaram total apoio à lei municipal que criou o Festival Afro-Brasileiro em Maringá, a ser comemorado na semana que compreende o dia 20 de novembro, o Dia Nacional da Consciência Negra.

Presentes à solenidade de assinatura da lei municipal, juntamente com representantes de movimentos sociais em defesa da igualdade racial e do movimento negro, os empresários cumprimentaram a iniciativa do Poder Executivo e manifestaram intenção de apoiar totalmente o evento, como já acontece com o Festival Nipo-Brasileiro, por exemplo.

“Comemoramos junto com o movimento pela igualdade racial esse momento importante para a história de Maringá.

Os afro-descendentes têm uma história de lutas em Maringá e são responsáveis pelo desenvolvimento social e cultural de nossa cidade.

A idéia do festival vem prestigiar a comunidade negra. Entretanto, esperamos que tenhamos mais ações e mais oportunidades de lutarmos pela igualdade racial”, enfatizou o presidente da ACIM, Adilson Emir Santos.

O presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Maringá, Everaldo Belo Moreno, aproveitou a ocasião para pedir apoio dos empresários, do poder público e do movimento negro para auxiliar os 93 universitários, de origem africana, que estudam em Maringá, na UEM e em outras faculdades.

Esses jovens são originários de Angola, Moçambique e Cabo Verde e sobrevivem apenas com a bolsa que é paga pelas instituições oficiais de convênio universitário.

“Precisamos de uma ação integrada para auxiliar esses estudantes, principalmente na área da saúde e ação social”, destacou Everaldo.