Uma palestra organizada pela Associação Comunitária do Jardim Alvorada e realizada pela Secretaria de Saúde abre nesta quinta-feira (19), a campanha 'Carnaval sem Dengue', que continua a sensibilização das pessoas para o combate ao mosquito transmissor da doença.A palestra será realizada no Centro Comunitário do bairro, às 19h30, e é aberta a toda comunidade. Durante o período de Carnaval, as Unidades Básicas de Saúde estarão atuando junto com os agentes ambientais nos bairros, distribuindo material de alerta sobre a dengue. A mobilização maior da campanha será nos locais de concentração popular. Além dos clubes e do Carnaval Samba na Praça, serão realizadas ações também nos bares e restaurantes mais movimentados.Nas noites de sexta-feira, sábado e segunda-feira, equipes da Saúde fazem blitze nos bailes, bares e lanchonetes, distribuindo material da campanha de prevenção à AIDS e orientando sobre a dengue.
O principal objetivo da campanha, de acordo com o secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, é mostrar às pessoas que apesar do período de folia, é preciso manter o alerta contra o mosquito.Desde o início de janeiro, observa Nardi, as ações de combate ao mosquito tem se intensificado por toda a cidade, em especial nos bairros onde foram registrados índices elevados de focos.“Os agentes ambientais e o Comitê Municipal de Combate à Dengue tem trabalhado muito nestas regiões, mas é preciso a colaboração dos moradores”, apela o secretário.Os principais alvos do trabalho são os pratos de vasos, seguido de resíduos sólidos abandonados em quintais e terrenos baldios, ou ainda reservatórios de água em casa. “São todas condições onde o morador pode acabar com a água parada e eliminar os riscos de proliferação do mosquito”, reforça Nardi.As regiões que apresentam maior risco em Maringá, segundo o último levantamento realizado no final de janeiro, são os conjuntos Lea Leal, Morangueira e Jardim Alvorada III com 4,4% de infestação; depois aparecem os conjuntos Cidade Nova, Cidade Jardim, Jardim Monte Rei, Real e Mandacaru, com 3,2%; Posto Duzentão, Parque das Grevíleas, Parque Eldorado, Jardim Quebec, Parque das Bandeiras e Conjunto Herman Moraes Barros, com 2,9%. “Estas áreas são as mais críticas, mas é preciso toda população estar em alerta”, aconselha Nardi.