DENGUE

Saúde prepara arrastão contra o mosquito da dengue

A Secretaria da Saúde e o Comitê Municipal de Combate à Dengue promovem no próximo dia 29 de novembro, sábado, um arrastão contra o mosquito Aedes aegypti na região dos conjuntos Branca Vieira, Paulino, Campos Elíseos, Novo Oásis, Batel, Piatã e Residencial Tuiuti.

Nestas áreas, de acordo com o último Levantamento de Índice Rápido de Infestação (Lira), encerrado na última sexta-feira, o índice alcançou 2,3% de presença do mosquito, colocando a Vigilância Ambiental em alerta.

Os principais alvos do arrastão, de acordo com o secretário da Saúde, Antônio Carlos Nardi, são os resíduos abandonados em quintais e terrenos baldios e que podem acumular água, e os pratinhos de vasos.

“O trabalho de combate à dengue e ao mosquito passa obrigatoriamente pela eliminação da água parada”, apela o secretário.

Ele explica que as chuvas fortes de alguns dias das últimas semanas ampliou as condições de aparecimento de água parada no lixo abandonado em locais abertos.

Ao mesmo tempo, nos dias de chuva o trabalho dos agentes ambientais fica prejudicado.

“Precisamos de toda comunidade mobilizada sem trégua para o mosquito”, afirma Nardi.

O índice geral de infestação do mosquito no município ficou em 1%, o que coloca Maringá em alerta.

“Estamos no limite da média aceitável e a hora é de quem abandonou retomar os hábitos de combate ao mosquito”, alerta Arnaldo Lima Costa, supervisor geral da Vigilância Ambiental.

Ele revela que em algumas regiões, 100% dos focos do Aedes aegypti foram localizados em pratinhos de vasos de plantas.

“O que não tem grande relação com as chuvas, mas com o a falta de cuidado do morador”, alerta.

A média foi de 58% dos focos em resíduos, 28% em pratos e vasos de plantas e 21% em reservatórios de água.

No último Lira, realizado em agosto, o índice geral de Maringá ficou em 0,2%, apontando o resultado do trabalho realizado pela comunidade no combate aos focos do mosquito.

“Agora com a volta das chuvas e do calor é preciso redobrar os cuidados com água parada em casa, no local de trabalho, nos terrenos baldios próximos de onde moramos e todos os locais que frequentamos”, diz Nardi.

Pelos índices de registro da Secretaria da Saúde, a doença está controlada em Maringá.

De janeiro até 17 de novembro deste ano, foram 1.036 casos notificados e 55 confirmados, sendo que desde junho não existe confirmação de casos de dengue no município.

“Não podemos descuidar e por isso cada pessoa deve ser responsável por eliminar todas as condições de água parada”, cobra Nardi.

PREVENÇÃO

Dicas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue:

Escorra a água e coloque areia até a borda do pratinho dos vasos;

Mantenha as caixas d'água fechadas com tampas ou telas de forma a evitar a entrada de mosquitos;

Feche o saco plástico de lixo e mantenha a lixeira fechada;

Retire a água acumulada em plantas do tipo bromélia

Coloque tampinhas de garrafas, latas e embalagens plásticas em saco plástico e encaminhe para a coleta de lixo

Seque e guarde em local coberto todo material que possa acumular água;

Lave vasilhame de água de animais domésticos, com bucha e sabão em água corrente, pelo menos duas vezes por semana;

Mantenha ralos desentupidos e limpos, quando não estão em uso mantenha fechados;

Trate piscinas com cloro e cobertas se não estiverem em uso;

Mantenhas calhas desobstruídas para não acumular água da chuva;

Retire a água acumulada em lajes e providencie um escoadouro.
PMM