RODOVIAS

Operação tapa-buracos depende de bom tempo

Começa na próxima semana a primeira etapa da operação tapa-buracos nas vias de maior movimentação de Maringá. Nesta segunda-feira, 24, na sede do SAOP – Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação - foram abertos os envelopes das quatro empresas participantes da licitação para o fornecimento do material. Nesta fase inicial serão utilizadas 500 toneladas de concreto asfáltico, num total de R$ 64 mil. Mas, o trabalho só poderá ser iniciado se o tempo contribuir, já que as chuvas diárias impedem o serviço de recuperação da malha viária.

De acordo com Luiz Carlos Barbosa, diretor técnico do SAOP, é preciso pelo menos dois dias de sol antes de iniciar a operação. Barbosa informou que o material fornecido pela empresa vencedora da licitação é o Concreto Asfáltico Usinado a Quente, considerado o mais adequado e resistente neste caso. “Existem 230 quilômetros de asfalto para serem recuperados, mas, neste momento, serão priorizados os locais com maior incidência de acidentes”.

O diretor presidente do SAOP, Walter Guerlles, informou que a recuperação da malha asfáltica é urgente e a prioridade é “salvar vidas”, respeitando motoristas, pedestres e evitando acidentes. Guerlles informou que os recursos investidos na operação tapa-buracos são do Governo Federal, oriundo dos CIDE(Contribuição e Intervenção no Domínio Econômico), o imposto dos combustíveis.

A Secretaria de Transportes também foi consultada para definir os pontos críticos da cidade, onde ocorre o maior número de acidentes provocados pelas condições do asfalto. O relatório da empresa de engenharia Controlnort, apresentado no começo do ano, também serviu de base para definir o início da operação.
PMM