CULTURA

Festa Junina resgata tradições religiosas e culturais

A festa junina realizada todos os anos pelo agricultor e pioneiro da cidade, Aníbal Borghi, relembrou as tradições dos sítios e fazendas da zona rural de Maringá. As pessoas que visitaram a festa participaram da missa ao som de sanfona e viola, rezaram o terço e acompanharam a caminhada sobre o braseiro e a quadrilha, além de apreciar as comidas típicas do mês de junho.

O prefeito Silvio Barros também visitou a festa e junto com a secretária da Cultura, Flor Duarte, assinou o livro tombo do município, que instituiu a festa como patrimônio histórico de Maringá.

O evento que acontece desde 1982, sempre no dia 23 de junho, era realizado no sítio Boa Esperança - Gleba Pinguim. Desde 2007, a véspera do dia de São João é comemorada na antiga Escola Municipal João Gentilin. A cada ano que passa, a festividade vem atraindo mais pessoas e é totalmente gratuita.

Este é o primeiro tombamento de bem imaterial do município, e para a secretária da Cultura, Flor Duarte, a decisão é absolutamente justa. “É uma festa que começou com os pioneiros da cidade e mantém as mesmas características culturais até hoje. Atrai centenas de pessoas e a cidade reconhece esse mérito”.

Segundo o pioneiro Aníbal Borgui, antigamente todas as famílias comemoravam os dias de São João, São Pedro e Santo Antônio, e que aos poucos essa tradição foi acabando, “mas nós continuamos com a festa”, afirma. “Acho muito importante que a festa faça parte do patrimônio histórico da cidade, pois esta é uma tradição que não pode morrer. Estou muito contente com esse reconhecimento do município”, agradece Borgui.

PMM