Maringá vai ganhar Parque do Trópico de Capricórnio

Com a parceria da iniciativa privada, a Prefeitura de Maringá iniciará nos próximos dias a implantação do projeto que prevê a recuperação de uma área localizada no final da Avenida Cerro Azul –zona sul da cidade– para formação de uma reserva natural temática em homenagem ao Trópico de Capricórnio, que passa pelo local.

Medindo cerca de 96,8 mil m², a área do Parque do Trópico de Capricórnio acomodava as antigas lagoas de estabilização da Sanepar. No local será construído um memorial que terá como conceito, um museu geográfico e cultural de todos os 11 países dos três continentes cortados pelo Trópico de Capricórnio. Ele também possibilitará a visualização da trajetória do Trópico de Capricórnio em torno do globo terrestre, e fornecerá informações científicas à população, especialmente à comunidade estudantil.

O projeto prevê a construção de um portal de entrada, mirante, estacionamento, pista de rolimã, lago com barcos pedalinhos, praça para alongamento, lanchonete, sanitários e ainda será aproveitado para a realização de trilhas interpretativas e educativas.

A implantação do parque terá parceria de empreendedores de loteamentos próximos. O Shopping Catuaí ainda neste ano investirá R$ 272,9 mil nas obras do parque com o propósito de compensar as árvores removidas em função da construção do shopping. Os responsáveis pelo empreendimento imobiliário Villagio Bourbon investirão outros R$ 150 mil no projeto.

O plano compensatório foi avaliado e negociado entre as empresas investidoras. A Prefeitura de Maringá e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que concedeu o licenciamento prévio para a instalação dos empreendimentos.

Trópico de Capricórnio

Situado ao sul do equador terrestre, o Trópico de Capricórnio é o paralelo que delimita a zona tropical sul, correspondendo à declinação mais meridional da elíptica do Sol sobre o equador celeste.

A linha do trópico de Capricórnio identifica um solstício (do latim solstitiu, que quer dizer sol parado), que são pontos correspondentes aos extremos máximos do deslocamento do Sol. Assim, o local marca o ponto extremo no sul, a partir do qual o Sol começa seu retorno aparente em direção ao hemisfério norte.

Localizada abaixo do Equador a linha geográfica imaginária indica a latitude 23,5º S. Na América do Sul, além do Brasil, atravessa o Chile, Argentina e Paraguai. Na África passa pela África do Sul, Namíbia, Botswana, Moçambique e Madagascar, enquanto na Oceania corta a Austrália e a Polinésia Francesa.

Serviço:
Mais informações: (44) 3221-1261 (Coordenadoria de Políticas Urbanas e Meio Ambiente)