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Tecnologia Biopuster será conhecida por grupo de Advogados

A subseção de Maringá da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai levar nesta quinta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, um grupo de advogados para conhecer o aterro controlado e a tecnologia de tratamento de lixo Biopuster, instalada na cidade de forma pioneira na América Latina. Participam da visita o presidente da OAB local, César Augusto Moreno, o presidente da Comissão de Meio Ambiente da subseção, Ezaquel Elpidio e o advogado Dirceu Galdino, da Comissão do Conselho Federal da OAB.

A visita, programada para as 16 horas, visa apresentar aos advogados maringaenses o modelo de tratamento de resíduos urbanos adotado pelo município. A intenção da OAB é levar ao aterro especialmente os advogados que atuam na área ambiental, mostrando uma das mais modernas tecnologias de tratamento de lixo do mundo.

A tecnologia Biopuster foi desenvolvida na Alemanha e é utilizada com sucesso em vários países da Europa. O consórcio responsável pela implantação do sistema em Maringá já investiu mais de R$ 5 milhões e está gerando mais de 100 empregos diretos. O tratamento atende as mais severas legislações ambientais por permitir a reciclagem e compostagem da maior parte do lixo.

Todo resíduo que chega ao aterro passa por uma seleção para separar o material reciclável. O lixo orgânico segue para células de tratamento, onde recebe injeção de ar comprimido enriquecido com oxigênio. Cada célula recebe mil metros cúbicos de resíduos. Após quatro semanas todo volume da célula passa por outra seleção, separando o reciclável que passou no primeiro processo, a matéria orgânica que serve de adubo e o resíduo inerte que será descartado, sem risco de contaminação ambiental.

Com o tratamento 70% do volume que chega ao aterro é reaproveitado através dos recicláveis e o material orgânico. Atualmente Maringá gera cerca de 300 toneladas de lixo por dia. A tecnologia permite também o tratamento do passivo ambiental, no mesmo processo, injetando ar com oxigênio nos patamares de lixo acumulados ao longo dos últimos 30 anos no aterro de Maringá.

PMM