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Maringá ganha shopping virtual

É tarde de domingo e você decide ir às compras. Depois de comparar os preços, coloca no carrinho ou na cestinha desde produtos de beleza a acessórios de informática e, então, escolhe a melhor forma de pagamento. Basta dar um click no computador e pronto... A compra está efetuada. E, nem foi preciso sair de casa.

É cada vez maior o número de brasileiros que aderem à compra em lojas e shoppings virtuais. Um dos motivos, sem dúvida, é o aumento na quantidade de pessoas navegando na rede e, também não se pode negar, da maior confiança nos padrões de segurança e da qualidade dos serviços oferecidos pelas lojas virtuais.

A expansão do ecommerce é tão certa quanto o fato de que o comércio eletrônico é um fenômeno sem volta. Tanto que a e-bit, empresa de informação sobre comércio eletrônico, prevê a manutenção do ritmo de crescimento em 45%, com R$ 3,8 bilhões em vendas e 10,5 milhões de consumidores até junho deste ano.

De olho nesse mercado promissor, a empresa BS 2 - Sistema de Internet - decidiu criar um shopping virtual, que deve ser lançado até o final deste mês, em Maringá (www.bsloja.com.br).

A princípio, três empresas do setor de informática vão disponibilizar seus produtos para venda na vitrine da internet, mas a expectativa é fechar o ano com dez empresas cadastradas, do setor de confecção, cosméticos, entre outros. As compras poderão ser efetuadas através de boleto bancário ou cartão de crédito e a encomenda será entregue em no máximo cinco dias úteis.

Segundo Antônio Carlos Braga Junior, diretor da BS 2 e idealizador do projeto, se a comodidade, preços e condições de pagamento atraentes são alguns dos apelos que atraem os compradores, a visibilidade, o aumento da área de atuação e a perspectiva de incrementar o faturamento são os grandes atrativos que impulsionam o crescimento das lojas e shoppings virtuais.

"Tenho também outro negócio de impressão de ingresso de shows. Depois de colocá-lo na internet, vi o faturamento crescer 30% em menos de um mês", comenta Antônio Braga Junior. "Não adianta só criar uma loja ou shopping virtual, mas também ter uma estratégia de marketing para fixação da marca".

ACIM