Pessoas que pretendem viajar para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Distrito Federal, Goiás, Ceará e Paraíba devem procurar um posto de saúde para serem vacinadas contra a rubéola. Além dos estados brasileiros, o Chile também enfrenta surto e a medida é necessária para que os viajantes não adoeçam e propaguem mais a doença. A coordenadora de imunobiológicos da Secretaria da Saúde, Edlene Loureiro Aceti Goes, destaca que “a vacinação é direcionada especificamente para quem estiver se deslocando para estas regiões, sendo necessário considerar antecedente vacinal, ou seja, doses de vacinas tomadas anteriormente, mediante comprovação”.Para estarem imunes, pessoas com até 19 anos devem ter tomado duas doses das vacinas Tríplice Viral, MMR ou Dupla Viral; pessoas com mais de 20 anos devem ter tomado uma dose das mesmas vacinas. Para as crianças o esquema básico é de uma dose com um ano de idade e outra dose entre quatro e seis anos.RUBÉOLAA rubéola é uma doença viral transmitida por via respiratória. A infecção geralmente tem evolução benigna e os sintomas mais comuns são febre baixa, aumento de gânglios no pescoço e manchas avermelhadas na pele, inicialmente no rosto, que evoluem rapidamente em direção aos pés e, geralmente, desaparecem em menos de 24 horas. Os maiores riscos provocados pelo vírus da rubéola estão associados a ocorrência da infecção, mesmo quando não apresenta sintomas, em gestantes, principalmente durante o 1º trimestre. Nesta circunstância, a rubéola pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro e más-formações congênitas, como catarata, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita e retardo mental.
A vacina contra rubéola é eficaz e segura. Já faz parte do calendário básico de vacinação e está contra-indicada para gestantes e pessoas com imunodeficiência. As mulheres que receberem a vacina devem evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Para receber a dose da vacina é necessário procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência ou a Secretaria da Saúde, portando carteirinha de vacinação.Edlene reforça que “é muito importante lembrar que carteira de vacinação é um documento de identidade da situação vacinal das pessoas e deve ser guardada com responsabilidade”. Serviço: Informações com a coordenadora de imunobiológicos da Secretaria da Saúde, Edlene Loureiro Aceti Goes, pelo telefone 3218-3120.