Confira entrevista com Evandro de Oliveira, candidato a prefeito de Maringá pelo PSDB
Maringa.Com realiza uma série de entrevistas com todos candidatos abordando temas como segurança, cultura, mobilidade urbana, entre outros.
Com as Eleições Municipais se aproximando, o Maringa.Com realiza uma série de entrevistas com os candidatos à prefeitura de Maringá abordando diferentes temas como segurança, cultura, mobilidade urbana, assistência social, transporte público e turismo.
Considerando a ordem alfabética dos cinco candidatos, o segundo entrevistado é Evandro de Oliveira. Dono do Centro Universitário de Maringá (Unifamma), Evandro vai disputar a prefeitura pela coligação "Compromisso com Maringá" formada pelo PSDB, Cidadania e Avante. O vice será o vereador Adriano Bacurau, do PSDB.
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As eleições municipais ocorrerão em todo o Brasil, exceto o Distrito Federal e o arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, para definir os próximos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
O primeiro turno do pleito será realizado no dia 6 de outubro e, caso necessário, o segundo turno está previsto para 27 de outubro. As votações serão abertas a partir das 8h e encerram às 17h, considerando o horário oficial de Brasília.
Confira, a seguir, as respostas do candidato Evandro de Oliveira.
A violência no centro de Maringá tem sido uma grande preocupação dos moradores. Como seria possível garantir maior segurança pública na região?
É possível e vamos resolver com uma ação coordenada na área. Começando pela vigilância com câmeras e presença policial, operando principalmente com a força que está sob o comando do município, a Guarda Civil Municipal.
Quais iniciativas de assistência social poderiam ser adotadas para amenizar o número de moradores de rua em Maringá?
Tudo precisa começar com um levantamento caso a caso, com apoio e conhecimento de pessoas e entidades de assistência envolvidas com o problema, fazendo triagem dos que podem ser encaminhados para recuperação social.
Usando proteção e ação de força policial em abordagens frequentes e inesperadas o problema já deverá diminuir porque os bandidos que se misturam aos moradores de rua se afastarão da cidade.
Precisamos também contribuir para que o Hospital Psiquiátrico, fechado a dois anos, volte a funcionar para acolher as pessoas que têm problemas mentais e com drogas.
Além do setor cervejeiro, que outros potenciais turísticos de Maringá poderiam ser explorados para atrair mais visitantes?
Maringá também é o polo do “cachorro quente” ou “cachorrão”; do setor gastronômico com variedade de cardápios regionais e internacionais; do setor gastronômico tipo bar, com muitos artistas se apresentando todas as noites; de confecções buscadas por compradores de vários Estados; do turismo rural; também pode ser feito um roteiro só de pesqueiros com suas múltiplas atrações – como fauna, flora e cardápio, etc.
As atividades culturais têm se intensificado na cidade durante os últimos anos. Há algum projeto que vise a ampliação do setor ou que promova maior incentivo às manifestações artísticas de Maringá?
Tudo depende de reuniões e catalogação dos potenciais artísticos – pessoas e locais de apresentação - de Maringá (e região). Maringá tem vários teatros e auditórios, um parque de exposições também com múltiplos ambientes.
O transporte público de Maringá é alvo de críticas constantes referentes aos preços e itinerários. Como a prefeitura poderia influenciar ou mudar a qualidade do serviço prestado pela TCCC, visto que é a única empresa disponível na cidade?
O que Maringá precisa é redefinir as linhas de ônibus, criar mais horários, privilegiar os passageiros com menores tempos de percurso. Também criar vias exclusivas para que se torne mais vantajoso e rápido usar coletivo que carro próprio. Maior público, menor custo da passagem.
Quais obras ou reformas públicas serão priorizadas em seu possível mandato? Há algum projeto em mente?
Prioridade para melhorar e regularizar a saúde pública. Educação – chega de instalações impróprias, as crianças precisam ser acolhidas em ambientes feitos exclusivamente para elas e para professoras e colaboradores.
A mobilidade urbana sustentável tem sido um dos grandes destaques de Maringá. Há previsão para ampliação de malhas cicloviárias ou novos projetos que priorizem uma locomoção menos poluente?
Aumentar e implantar novas ciclovias não é novidade, é necessidade que entre outros benefícios contribui para melhorar a saúde e diminuir a poluição.
Na sua opinião, caso eleito, qual será o principal desafio a ser enfrentado durante a administração de Maringá?
Nosso principal desafio é colocar a cidade nos eixos através de uma administração técnica e consciente de que Maringá é uma metrópole com grande futuro, condição que precisa ser alcançada juntamente com a promoção dos seus habitantes.
Precisamos fazer uma cidade da qual as pessoas não queiram nem precisem mudar para ter uma vida melhor.