SAÚDE

Paraná solicita ao Ministério da Saúde mais doses de vacina contra a dengue

Estado é o terceiro com mais casos da doença no Brasil, mas aparece em quarto em número de municípios contemplados.

Paraná solicita ao Ministério da Saúde mais doses de vacina contra a dengue
Até a divulgação do último boletim epidemiológico, na última terça-feira (23), foram confirmados 16.693 casos, em 279 municípios do Paraná. - Foto: SESA

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) enviou ao Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (25), um ofício solicitando mais doses da vacina contra a dengue. O primeiro lote contempla 30 municípios de abrangência de apenas duas regionais: Londrina e Foz de Iguaçu.

O Paraná é o terceiro estado do país com mais casos da doença transmitida pelo aedes aegypti — até a divulgação do último boletim epidemiológico, na última terça-feira (23), foram confirmados 16.693 casos, em 279 municípios —, mas é o quarto em número de municípios contemplados, atrás de Goiás (134), Bahia (115) e Mato Grosso do Sul (79).

Segundo o ofício, essa realidade tem que ser considerada pelo Ministério da Saúde para o incremento das doses. O número de doses ainda não foi divulgado.

“A distribuição de vacinas apenas para as regiões de Foz do Iguaçu e Londrina não contempla o atua cenário da dengue no Paraná. Nós temos casos muito graves, números elevados de casos, principalmente em Apucarana, Paranavaí, Paranaguá, Maringá e Jacarezinho. Aproveitamos que o Ministério possa reconsiderar e ampliar as doses neste primeiro lote”, afirmou o secretário de Saúde, Beto Preto.

A 15ª Regional de Saúde de Maringá, que ficou de fora do envio do primeiro lote de vacinas, é a quarta no estado com mais casos positivos de dengue, com 1.566 confirmações. Apucarana, Londrina e Paranavaí têm as três regionais com mais ocorrências da doença.

O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. No Paraná, a estimativa deste primeiro público-alvo nestas regiões é de 86.836 pessoas.

Inicialmente o público-alvo determinado pelo Ministério da Saúde é de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença.

Maringa.Com, com informações da Agência Estadual de Notícias
Por Vanessa Santa Rosa